![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2019/06/rr2-horz.jpg)
O comparsa do pistoleiro profissional Ronnie Lessa, Alexandre Motta de Souza, policial civil pego com 117 fuzis incompletos pertencentes ao assassino de aluguel acusado de fuzilar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, foi solto neste sábado (08), por decisão da juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. (Leia mais: Assassino de Marielle possuía arsenal de fuzis; armas eram entregues no ‘Vivendas da Barra’)
Ligado a Lessa há anos, o policial civil que escondeu os equipamentos, alegou que apenas fez um favor ao assassino de armazenar a “encomenda” em seu apartamento. Sua narrativa é de que não sabia que se tratava dos 117 fuzis. Apesar das armas estarem incompletas, a apreensão de fuzis, realizada em março, é a maior da história do Rio, segundo Marcos Vinícius Braga, secretário de Polícia Civil.
Ronnie Lessa, apontado pela polícia como o assassino que efetuou os disparos contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foi preso em março em sua casa, no mesmo condomínio Vivendas da Barra, onde também mora Jair Bolsonaro. Coincidentemente, o filho de Jair Bolsonaro, Jair Renan, namorou a filha do pistoleiro. (Leia mais: Assassino de Marielle morava no mesmo condomínio que Bolsonaro)
Lessa é subtenente reformado e os investigadores consideram que ele não tem renda suficiente para explicar o imóvel no condomínio de luxo da Barra (seu soldo é de R$ 7 mil). Também não permitiria que ele possuísse o lote de 117 fuzis M-16, de procedência não declarada, avaliados em R$ 4 milhões, escondido na casa de Alexandre Motta de Souza, no Méier. (Leia mais: Fuzis de Ronnie Lessa abasteceriam diversas facções no Rio de Janeiro)
Assim como Adriano Magalhães Nóbrega, outro miliciano que está foragido, e que recebeu homenagem de Flávio Bolsonaro, Ronnie Lessa faz parte do “Escritório do Crime”, uma espécie de central de assassinatos por aluguel com origem na milícia de Rio das Pedras.
Ronnie Lessa confirmou a posse das armas de uso proibido ou restrito em depoimento dado na última quinta-feira.