CUT abre plano de demissão, mas diz que é diferente do das montadoras

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) iniciou um Plano de Demissão Incentivada (PDI) para os funcionários da central. Com a entrada em vigor da nova lei trabalhista aprovada por Temer e o Congresso, a entidade perde a parte da sua arrecadação que provinha do Imposto Sindical. O fim do imposto sempre foi a posição da central.

O PDI deverá atingir todas as direções estaduais e dura até 4 de dezembro – se até lá não houver adesões o suficiente, a CUT iniciará um processo de demissão dos funcionários.

O presidente da central, Vagner Freitas, explica que o PDI da CUT não é como os que as montadoras vêm realizando nas fábricas porque não houve, primeiro, um período de layoff: “Diferentemente das empresas, os trabalhadores foram consultados. Não é um momento de felicidade”, disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Segundo a Folha, os trabalhadores da CUT ameaçam fazer uma greve contra as demissões. Vagner disse que não conhece nenhum movimento nesse sentido.

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