Chegaram a Cuba, na quinta-feira (13), os navios de guerra russos para exercícios militares em conjunto com a marinha cubana. O encontro ocorre em meio a grande tensão entre os governos da Rússia e os Estados Unidos devido à guerra por procuração da Otan na Ucrânia.
O Ministério das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba anunciou que quatro embarcações russas estão visitando o país, a fragata de mísseis Almirante Gorshkov, o submarino nuclear Kazan, o petroleiro Pathin e o rebocador de resgate Nikolay Chiker. Eles ficarão em Cuba até a segunda-feira (17).
“Nenhuma das embarcações carrega armas nucleares, então sua escala em nosso país não representa uma ameaça para a região”, disseram as autoridades cubanas. E também asseguraram que a visita dos russos à ilha “corresponde às relações historicamente amistosas entre Cuba e a Federação Russa e segue estritamente os regulamentos internacionais.”
“Isso é uma prática normal para todos os Estados, incluindo uma grande potência marítima como a Rússia. Então, não vemos razão para preocupação neste caso”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O governo americano reagiu à visita russa enviando as suas próprias embarcações. Eles enviaram três destróieres lançadores de mísseis, um navio e aeronave de patrulha marítima, um submarino de ataque rápido para Guantánamo, com objetivo de monitorar a visita russa
O porta-voz da Casa Branca John Kirby ao ser questionado pela presença russa tão perto do território americano, respondeu que os EUA estarão vigiando de perto e que não há “qualquer ameaça significativa à segurança nacional como resultado desses exercícios.”
