Putin, alertou que, ao perderem cada vez mais espaço diante do avanço da operação especial russa que opera a desnazificação da Ucrânia, Estados Unidos e seus satélites na Otan descambaram “à preparação de atos terroristas” como na tentativa de assassinar o jornalista
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou nesta segunda-feira (25) que, ao perderem cada vez mais espaço no campo de batalha diante do avanço da operação especial do seu país na Ucrânia, Estados Unidos e seus satélites na Otan descambaram “à preparação de homicídios de nossos jornalistas”.
O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, denunciou que recentemente o Serviço Federal de Segurança da Rússia informou ter detido membros da organização terrorista neonazista Nacional-Socialismo/Poder Branco que planejavam, por ordem de Kiev, assassinar o destacado jornalista Vladimir Solovyov.
“Já que no campo informacional eles [EUA e Otan] também estão sendo derrotados, enganando, claro, seus cidadãos, utilizando sua posição monopolista no espaço de informação em seus países e em alguns outros, mas sofrendo um fiasco aqui, no território russo, passaram para o terror”, assinalou.
Ressaltou que no decorrer do conflito na Ucrânia foram revelados fatos de violações do direito internacional pelos nazistas, inclusive homicídios. De acordo com o líder russo, houve provocações contra as Forças Armadas da Rússia, com envolvimento da mídia estrangeira, o que deve ser “reprimido resolutamente”.
“Para nosso espanto, altos funcionários diplomáticos na Europa e nos EUA exortam seus serviçais ucranianos a utilizarem todas as suas capacidades para manterem o fogo no campo de batalha. É assim estranha a diplomacia de nossos parceiros nos EUA e na Europa. Os diplomatas até apelam a isso. Mas à medida que percebem que isso não é possível, no primeiro plano surge outra tarefa: dividir a sociedade russa, destruir a Rússia por dentro. Mas também aqui surge um obstáculo – nem isso conseguem”, enfatizou
A sociedade russa tem demonstrado “maturidade e união”, declarou o presidente, resgatando o relevante apoio às Forças Armadas do país e aos esforços destinados a manter a segurança da Rússia e das pessoas que vivem no Donbass.
Apesar das inúmeras chantagens e pressões, Putin apela que se deixe trabalhar as empresas estrangeiras que ficaram. “Ultimamente a Rússia tem enfrentado uma pressão de sanções sem precedentes por parte dos países ocidentais”, frisou, o que só se agravou após o início da operação militar especial.
Mesmo assim, a economia russa tem possibilidades de funcionar “estavelmente e sem falhas” até nas condições atuais, ressaltou Vladimir Putin, que sugeriu medidas a fim de impulsionar as empresas locais e as que resistem às ignominiosas sanções.