Ela era do município de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, e viajou mais de 1.000 km para participar de uma manifestação promovida por Jair Bolsonaro, no último dia 20 de maio, em Brasília
Uma das seguidoras das insanidades de Bolsonaro, que cumpriu à risca as orientações emanadas do Planalto, de que as pessoas não devem se proteger contra o vírus, devem fazer o “tratamento precoce” e podem se aglomerar à vontade, a servidora aposentada, Jane Elisabete Toniasso, mãe de dois filhos, morreu de Covid-19 cinco dias após participar de uma aglomeração promovida por Bolsonaro.
Ela era do município de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, e viajou mais de 1.000 km para participar de uma manifestação promovida por Jair Bolsonaro no último dia 20 de maio em Brasília.
Ela e sua família participaram do ato e postaram fotos nas redes sociais. Cinco dias após participar da aglomeração, Jane Elisabete Toniasso foi a óbito, por Covid-19, em Mato Grosso. Nem é preciso dizer que ela fazia uso das “drogas milagrosas” do kit Covid que, segundo Bolsonaro, previnem contra a doença.
Fruto da sabotagem de Bolsonaro às medidas sanitárias sérias, à compra ágil das vacinas e sua insistência em defender a imunidade de rebanho – ou seja, não fazer nada -, centenas de milhares de pessoas estão morrendo no Brasil. Jane é mais um vitima do negacionismo imbecil de Bolsonaro e de seus subalternos. Com seu negacionsimo, o governo está matando pessoas. Esse é, inclusive, o fato determinado da CPI da Pandemia. A busca incessante dos responsáveis pela tragédia e pelas mortes.
Não por acaso, alguém citou, nesta terça-feira (25), o julgamento de Nuremberg, durante a audiência da servidora do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro à CPI da Pandemia. Os governistas se incomodaram e vestiram a carapuça. Tinham motivos para tanto. O julgamento citado refere-se ao genocídio provocado na população alemã, europeia e mundial pelo fanatismo, pelo o ódio, pelo obscurantismo e pela ignorância disseminados pelos nazistas na década de 30 do século passado.
Mensagens falsas seguem sendo insistentemente enviadas à população brasileira por Jair Bolsonaro, por suas milícias digitais e físicas e por seus funcionários. Esse foi o caso de Mayra Pinheiro, conhecida por “capitã cloroquina”, em seu depoimento aos senadores no dia de hoje (terça-feira (25). Para a depoente não existe ciência, não existe verdade. Para ela, que vale é a narrativa fascista de Bolsonaro.
No caso da servidora, apesar de dizer o contrário, ela foi desmascarada com vídeos.