“Da Ucrânia ao Afeganistão, do Iraque à Líbia, EUA/Otan levaram guerra e desastre a estas regiões e aos seus povos”, enfatizou o porta-voz chinês
“Os Estados Unidos são há muito tempo, sem dúvida, um império de mentiras”, destacou o coronel Zhang Xiaogang, porta-voz do Ministério de Defesa da China, em uma coletiva de imprensa, na sexta-feira (26), acrescentando que a Otan é uma “máquina semeadora de guerra e caos” por provocar confrontos entre blocos e criar divisões em todo o mundo.
Zhang assegurou que nos últimos anos a organização “estendeu o seu alcance sinistro à região Ásia-Pacífico, tendo a China como antagonista imaginário”, provocando confrontos entre blocos e criando divisão.
“A Otan é, de fato, uma máquina que semeia a guerra e o caos”, reforçou o coronel. “Da Ucrânia ao Afeganistão, do Iraque à Líbia, trouxe guerra e desastre a estas regiões e aos seus povos”, enfatizou o porta-voz do ministério da Defesa chinês.
OTAN E EUA LUCRAM COM A GUERRA
Sobre a Ucrânia, o oficial disse que o lado chinês segue uma posição “objetiva e imparcial”, promovendo ativamente conversas de paz.
“Em contraste, os aliados da Otan, liderados pelos EUA, continuam a atiçar as chamas e a lucrar com a guerra”, acrescentou o coronel Zhang.
O coronel registrou ainda que a aliança militar, em sua declaração na cúpula de Washington, disseminou uma “retórica beligerante”, onde fez “acusações infundadas contra a China”. “Estamos muito descontentes e nos opomos fortemente a esse conteúdo”, afirmou.
Na 37ª Reunião de Cúpula da Otan, realizada 9 a 11 de julho, os países da aliança acusaram a China de continuar a desafiar os interesses, a segurança e os valores da organização e de “ter se tornado um facilitador decisivo da guerra da Rússia contra a Ucrânia”, levando o seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, a dizer que o bloco trabalharia mais estreitamente com os países do Indo-Pacífico, realizando mais exercícios navais na região.
“A Otan deveria refletir sobre si mesma, ao invés de desviar a culpa para a China”, concluiu Zhang Xiaogang.
