
Nos Estados Unidos, o deputado republicano, Keith Self, passou por um embaraço ao ser vaiado e zombado por eleitores furiosos em seu Estado, no Texas. Aos berros, mais de 300 eleitores que votaram em Self expressaram sua frustração com os cortes feitos pelo governo de Donald Trump e seu ‘Departamento de Eficiência Governamental’ (Department of Government Efficiency, DOGE) sob o comando do bilionário Elon Musk.
O político se reuniu em 1º de março com seus eleitores para discutir a redução no orçamento aprovada no Congresso americano. Assim que chegou no centro de conferência na cidade de Wylie, já havia manifestantes indignados na porta.
Ao mencionar a política de cortes do DOGE, o republicano foi respondido com uma onda de vaias dos eleitores furiosos com os cortes. Texas é um dos estados mais pró-Trump e conservador dos EUA.
Em Idaho, uma mulher foi retirada às força de uma conferência ao questionar deputados sobre o Medicaid. Sob vaias de outros eleitores, seguranças retiraram Teresa Borrenpohl à força de uma reunião entre eleitores e políticos republicanos.
No Kansas, também em 1º de março, o senador Roger Marshall, outro republicano, fugiu às pressas ao ser questionado “como os cortes irão afetar os veteranos de guerra”, e seus eleitores, aos berros o chamaram de “covarde”. O vídeo do político conservador fugindo viralizou nas redes dos EUA.
Vídeo mostra o escorraçamento do senador:
Trump e Musk estão fazendo vários cortes de verbas em vários serviços públicos e demitindo em massa funcionários públicos. Vários órgãos federais já foram desidratados por Trump causando um impacto negativo na vida da população americana.
A farra das demissões no governo de Trump está tão fora de controle que recentemente Musk teve que implorar em sua rede social, o X, para que os controladores de voo que ele havia demitido retornassem para o trabalho depois de descobrir que eles são essenciais para manter os aeroportos funcionando.
Outros serviços, como o Seguro Social, que providencia segurança financeira para o povo americano em dificuldade e o Medicaid, que dá financiamento para consultas e tratamentos médicos, estão na mira de cortes do governo de Trump, deixando mais de 36 milhões de americanos dependentes desses serviços assustados, muitos deles eleitores do Partido Republicano.