Professores ingleses repudiam arrocho que já leva a perdas salariais de 20%

Trabalhistas no governo querem seguir com reajustes abaixo da inflação (Morning Star)

Em documento entregue ao governo, as federações sindicais dos professores ingleses denunciam que as perdas salariais da categoria já chegam a 20% se comparada a condição atual ao seu poder aquisitivo de 2010

Documento entregue pelas federações sindicais de professores ingleses exige que os reajustes preservem o poder aquisitivo depois que o Departamento de Educação (equivalente ao nosso ministério) anunciou mais cortes e ainda os declarou “apropriados”.

No documento, entregue nesta sexta-feira (13), as entidades sindicais alertam aos órgãos de governo que um reajuste de 2,8% para 2025 não cobre as perdas causadas pela inflação do último período.

A declaração do Sindicato Nacional da Educação (NEU) condena os cortes que levaram lideranças da categoria a propor a entrada do setor em greve.  

O Sindicato destaca que, além de parar de cortar salários via reajustes abaixo da inflação, o Departamento deve restaurar o poder aquisitivo dos profissionais da educação que já perdeu 20% em termos de valor desde 2010.

Para os educadores, essa reposição se torna essencial para preservar a educação na Inglaterra, uma vez que os salários cada vez mais baixos estão levando a perda de oferta de profissionais levando a “uma crise de recrutamento e ainda a uma evasão de profissionais”.

“O setor que lida com o trabalho dos professors deve responder aos justos reclamos de uma categoria unida”, afirma Daniel Kabede, secretário-geral do NEU.

Para ele “uma melhora significativa em termos de pagamento e condições de trabalho é essencial para a contratação de 6.500 profissionais como requer um ensino qualificado e adequado no país”.

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