O 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, foi marcado por atos e protestos por todo o país. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza, milhares de mulheres protestaram em repúdio à violência e contra a Reforma da Previdência, que prejudica ainda mais as mulheres brasileiras.
Milhares de pessoas participaram do ato em do Dia Internacional da Mulher realizado na cidade de São Paulo. A caminhada começou na Avenida Paulista e seguiu pela Rua Augusta em direção ao centro da capital. O protesto reuniu manifestantes condenando Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro, exigindo o fim da violência contra as mulheres e os casos de feminicídio.
Em todos os atos, a execução da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, foi condenada. As mulheres exigem a apuração das mortes e a responsabilização dos culpados. No próximo dia 14 de março, o crime completará um ano. Até hoje sem solução.
Na capital fluminense, aos gritos de “ele não” e “ele não me representa”, as manifestantes também protestam contra o governo Jair Bolsonaro. A organização estima a participação de ao menos 5 mil pessoas no ato. A manifestação saiu da Candelária em direção a Cinelândia, passando pela a Avenida Rio Branco.
“A reforma da previdência é um ataque às mulheres que têm mais dificuldade de cumprir o tempo mínimo de contribuição e de ter acesso ao emprego”, declarou Danielle Bornia, do Movimento Mulheres em Luta.
Em Fortaleza, um ato unificado de movimentos sociais foi realizado no Centro de Fortaleza. Segundo os organizadores, mais de 3 mil pessoas participaram da manifestação, que contou com representantes de 58 organizações sociais, partidos políticos, centrais sindicais, indígenas, quilombolas, umbandistas, jovens, dentre outros segmentos. O público saiu da Praça Murilo Borges, em frente ao prédio da Justiça Federal, no Centro de Fortaleza, rumo à Praça da Gentilândia, no Benfica.
Em frente ao prédio da Previdência Social, na rua Pedro Pereira, os manifestantes gritaram palavras de ordem exigiram a derrubada da PEC da Reforma da Previdência.