Se o sujeito “tivesse outro sobrenome não era problema nenhum”, disse Mourão
Eduardo Bolsonaro, também conhecido por “Dudu Bananinha”, segundo palavras do vice-presidente Hamilton Mourão, é daquelas figuras que só abre a boca para dizer besteira.
“Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha não era problema nenhum”, disse Mourão, ao dar um puxão de orelha no abestado por ele ter macaqueado Donald Trump e acusado “os comunistas da China” pela disseminação da pandemia do coronavírus.
Isso tudo depois de já terem colocado várias camisas de força nele por defender volta do AI-5, ditadura, estupro e outras sandices.
Aliás, “Edu banana” é mesmo um sujeito bastante frustrado. Papai tinha prometido a ele e sua mulher que os enviaria para morar nos Estados Unidos, o sonho de consumo do casal da Barra. E seria na pomposa condição de embaixador do Brasil. Mas, o seu currículo de fritador de hambúrgueres [“no frio de Maine”] não foi suficiente para convencer os senadores a aprovar o seu nome.
Sua “insuficiência curricular” obrigou papai a desistir de indicá-lo. A coisa ficou ainda mais difícil quando vazou a informação de que no local citado pelo garotão, em Maine, não se fritava hambúrguer, só frango. Esse vazamento, para ele foi um horror. Mais uma ação terrível e traiçoeira do “comunismo internacional”.
Então, recalcado e sem ter o que fazer, ele resolveu apresentar um projeto de lei acabando de vez com seu problema. Daí surgiu o tal projeto proibindo a existência do comunismo no Brasil. Simples assim.
A ideia já era antiga, mas foi reforçada após outra grande frustração do “zero dois”. Foi quando seu protegido, Ricardo Alvim, Secretário de Cultura, caiu, após se empolgar e fazer uma imitação imbecil e grosseira de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler na TV.
O nazista tupiniquim sentou-se numa cadeira imitando ipsis litteris Joseph Goebbels, na Secretaria da Cultura de Bolsonaro, e repetiu frases inteiras do chefete nazista.
Era nada menos do que a apresentação das diretrizes do governo Bolsonaro para a Cultura.
Eduardo usou suas redes sociais na época para protestar veementemente contra a demissão do parceiro nazista. Disse que o Nazismo não era tudo isso que diziam e que o comunismo era muito pior, etc, etc. Não adiantou nada, os comunistas e seus aliados derrotaram Hitler e o Alvim foi demitido.
Haja frustração. Algo tinha que ser feito. Seu guru máximo, Donald Trump, todo enrolado na eleição de novembro. Dez pontos atrás do adversário. A economia americana caindo 9,1% enquanto a chinesa sobe 11,5% no segundo trimestre do ano. Quase 200 mil mortos. É o fim do mundo. As vacinas, russa e chinesa, chegando na frente. O que fazer?
Dudu está vendo o comunismo avançando vertiginosamente em todas as direções. Isso sem falar na Globo, Estadão e outros “comunas”, que não deixam papai governar em paz.
Se ele já via comunista até debaixo da cama, agora está tendo que tomar remédios para os nervos. Resolveu, então, “com um jipe e dois cabos”, proibir o comunismo no Brasil. Criou o projeto de lei. Assim ele põe um fim no “inferno astral” que tomou conta de sua vida. Só tem um problema, faltou combinar com os russos.