O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), convidou os ex-presidentes da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Sarney (MDB), Lula (PT), Michel Temer (MDB), Fernando Collor (PROS) e Dilma Rousseff (PT), para o ato de início da campanha contra a Covid-19 tomando as primeiras doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan.
A vacinação em São Paulo está marcada para começar no dia 25 de janeiro. A vacina do Butantan é uma parceria com a farmacêutica Sinovac, da China.
Segundo o Governo de São Paulo, a ideia “é marcar o ato e incentivar a vacinação”.
O governador João Doria pediu para que o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), fizesse o convite aos ex-presidentes Lula e Dilma.
Dilma confirmou o convite feito através do prefeito Edinho Silva. Ela alegou que “como mora em Porto Alegre”, “não pretende ir a SP tomar a vacina”. “Entretanto, se o governador João Doria enviar a vacina, ela tomará a medicação”, disse sua assessoria.
Lula disse que está com viagem marcada e deve voltar apenas em janeiro, mas que ele deve “tomar a vacina do Butantan assim que for possível”.
Pelas redes sociais, o senador Fernando Collor (PROS) se manifestou e disse que não vai participar do evento. “Agradeço o convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei do ato”, disse o ex-presidente.
O ex-presidente Michel Temer disse que vai participar do ato de início da vacinação, em 25 de janeiro em São Paulo.
Segundo o plano de vacinação de São Paulo, o primeiro grupo a receber a vacina é integrado por profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado, além de pessoas com mais de 60 anos.
De acordo com o governo paulista, 9 milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase da campanha no estado.
O governo de São Paulo prevê encaminhar o pedido de registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima semana.