Pessoas fantasiadas de militares marcharam pela Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio
Na manhã de domingo (21), um ato organizado pelas milícias de Bolsonaro provocou aglomerações na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O objetivo do grupo era ajudar a espalhar o coronavírus pela cidade e protestar contra as medidas de prevenção tomadas pelo prefeito da cidade diante do agravamento da pandemia.
Em um carro de som alguém gritava que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, era filiado ao Partido Comunista da China, seguido de um cortejo de cerca de 300 pessoas desfilando pela avenida Lúcio Costa e portando bandeiras e faixas. Entre elas, marchava enfileirado um grupo fantasiado com roupas militares, se dizendo paraquedistas e veteranos. Nenhum deles trazia qualquer identificação.
A TV Globo divulgou à noite, no Fantástico, a informação do Comando Militar do Leste segundo a qual “não há nenhuma ligação da Instituição com o evento”, e que o Exército brasileiro “não compactua com qualquer tipo de conduta ilícita por parte de seus integrantes e que repudia veementemente atitudes e comportamentos em conflito com a lei, com os valores militares e a ética castrense”.
A cidade do Rio de Janeiro, assim como outras capitais, foi obrigada a adoar normas de distanciamento mais rigorosas por conta do agravamento da pandemia. O Ministério da Defesa também se pronunciou e disse que não tinha nenhuma ligação com o grupo.
Milicianos bem ao estilo do seu chefe.
Fanfarrões covardes que usam o exército nacional como escudo pra suas atitudes ilícitas.