Na cidade de Pequim, onde “a modernidade e a tradição se encontram”, Ronaldo Lemos, advogado, pesquisador especializado em tecnologia e apresentador do Expresso do Futuro, no Canal Futura, mostra como a economia do compartilhamento conquistou a nova geração e como os super aplicativos mudaram o relacionamento dos chineses com o celular.
A China mudou completamente e usa a tecnologia para mudar a sociedade e para construir o futuro, enfatiza Ronaldo, depois de lembrar as quatro grandes invenções do país milenar que transformaram o mundo: a pólvora, a bússola, o papel e a impressão.
Agora, quatro invenções se disseminaram hoje na China: as bicicletas compartilhadas, as transmissões ao vivo pela internet, o trem-bala e o comércio eletrônico.
Mais de 700 milhões de chineses se utilizam hoje da economia compartilhada: a ideia é compartilhar tudo, de bicicleta a roupa, até guarda-chuva. Ao invés de comprar, alugar e usar. São 2 milhões de bicicletas compartilhadas só em Pequim.
O país conseguiu criar sua própria versão dos aplicativos da internet. Onde tem Whatsapp, aqui é Wechat. Onde tem Google, aqui é Baidu. Onde é Amazon, na China é Taobao. Na China, dá pra comprar tudo com um celular e pagar escaneando um código QR.
Quando a gente chega aqui, o desafio não é só se adaptar ao fuso horário ou à comida. Mas é também reaprender a utilizar a internet do jeito chinês. O país está inovando muito e criou o modelo dos superapps, os superaplicativos dentro dos quais a gente consegue fazer qualquer coisa.
Pagamentos, rede social, falar com outras pessoas, ou seja, tudo que a gente precisa, inclusive de economia compartihada, estão dentro desses aplicativos. Tem lugares que já não aceitam cartão de crédito.
Confira no vídeo acima.