As centrais sindicais Força Sindical, CUT, CTB, UGT, Nova Central, CSB, Intersindical, Pública, CSP-Conlutas e CGTB; a CONTAG, e movimentos sociais como MST, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão promover um ato nacional, na quarta-feira (26), em frente ao Congresso Nacional, a partir das 10 horas.
Segundo as entidades, o ato, mesmo presencial, seguirá todos os protocolos sanitários “em respeito à vida, à ciência e às famílias de quase meio milhão de pessoas que morreram em consequência do negacionismo e incompetência do governo federal”.
O ato será em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina para todos, contra a fome e a carestia, “diante do quadro gravíssimo no qual a população brasileira se encontra”, afirmam as entidades.
Além das presenças dos presidentes das centrais, lideranças dos movimentos sociais e parlamentares, que falarão em um carro de som em frente ao Congresso, o ato será integralmente transmitido, ao vivo, para todo o Brasil, via redes sociais e Youtube dos organizadores, além de TVs comunitárias.
Além da redução do valor do auxílio emergencial, “no ano passado, 68 milhões de brasileiros tinham direito ao auxílio por conta da pandemia. Neste ano, esse número, segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), baixou para 38,6 milhões de beneficiados. Em consequência das novas regras impostas pelo governo federal, quase 30 milhões de brasileiros passaram a viver em insegurança alimentar”, denunciam as entidades na convocação do ato.
Na programação da manifestação, os presidentes das centrais sindicais vão entregar aos presidentes da Câmara (Arthur Lira) e do Senado (Rodrigo Pacheco) a primeira Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora.
O documento foi elaborado em conjunto com o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e, segundo informação das centrais, traz o posicionamento e faz propostas do movimento sindical a 23 projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado.
“A maioria desses projetos afeta negativamente a vida e os direitos da classe trabalhadora, como a reforma administrativa, privatizações, auxílio emergencial, reduz a geração de emprego e renda”, afirmam.
As entidades também se uniram e ratearam o custo da doação de três toneladas de alimentos agroecológicos – cultivados sem agrotóxicos, pela agricultura familiar em áreas da CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares) e assentamentos do MST – a catadores de material reciclável cooperativados.