As centrais sindicais estão convocando os trabalhadores de todo o país para se mobilizarem, no próximo dia 18, nos locais de trabalho e terminais de transporte público, contra o que elas denominam de “política de morte de Bolsonaro”.
Em nota conjunta, as centrais sindicais Força Sindical, CUT, CTB, CGTB, UGT, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, e Pública pedem “fora Bolsonaro”, auxílio emergencial de R$ 600, vacinas para todos e a extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda.
A manifestação também se dá contra a reforma administrativa (PEC 32/2020) e em defesa da Agenda Legislativa das Centrais, que está no Congresso Nacional.
Segundo a nota, respeitando-se todos os protocolos sanitários contra a disseminação do coronavírus, a mobilização terá assembleias, atos, panfletagens e paralisações pontuais.
“Neste contexto de crise econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil, torna-se fundamental mobilizar os trabalhadores e as trabalhadoras, a partir de seus locais de trabalho”, diz o documento.
As organizações sindicais afirmam que, mesmo diante da pandemia, “que já tirou a vida de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras ante a incompetência do governo federal”, e do risco que faz com que deva-se evitar aglomeração durante protestos e manifestações, “é preciso dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares para avançarmos na construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal”.
No comunicado, as centrais afirmam que “as mobilizações de 18 de junho também servirão à orientação sobre a importância de trabalhadores e trabalhadoras cumprirem esses protocolos sanitários no dia seguinte, 19 de junho, durante protesto nacional contra o presidente Bolsonaro”. E reafirmam que apoiam o protesto de 19 de junho.
“Faz parte do combate ao desgoverno Bolsonaro repudiar o obscurantismo, o negacionismo e as fake news e disseminar entre os trabalhadores e trabalhadoras a conscientização da gravidade da pandemia, bem como informações para que todos possam proteger a vida, não só a própria, como a de todos”, afirmam as lideranças sindicais.