O programa habitacional Casa Verde e Amarela, nome lançado por Jair Bolsonaro para substituir o Minha Casa Minha Vida – que em governos anteriores teve como finalidade o financiamento de moradias para famílias de baixa renda, pode ser paralisado entre o fim de agosto e o início de setembro por falta de dinheiro.
As obras estão ameaçadas porque o orçamento do programa está perto de se esgotar. O Casa Verde e Amarela conta hoje com apenas R$ 400 milhões do Orçamento da União para a faixa 1 (destinado a famílias que ganham até R$ 2 mil mensais) e não há até o momento previsão de um novo crédito para dar mais recursos ao programa.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que comanda o programa, seria necessário um adicional equivalente ao dobro disso (R$ 800 milhões) para manter as obras até o fim do ano.
O programa chegou a ficar praticamente sem dinheiro no início de 2021, quando Bolsonaro vetou e bloqueou os recursos para a área.
O principal alvo de corte foi o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), cujos recursos financiam as obras contratadas e ainda em andamento da faixa 1.