O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), afirmou que “a solução para a Petrobrás não é privatização”, mas “exatamente o contrário: desprivatização”.
Dino afirmou que a estatal “não pode servir a interesses privados massacrando a população”.
“O Petróleo é Nosso!”, publicou o governador em suas redes sociais.
A política de preços praticada pelo governo Bolsonaro faz com que a Petrobrás cobre do combustível que produz o mesmo que é cobrado pelos importadores, ou seja, muito acima do custo de produção no Brasil.
A partir do lucro altíssimo da Petrobrás, obtido às custas de preços também altíssimos dos combustíveis, o governo de Jair Bolsonaro tem distribuído bilhões em dividendos para os acionistas da estatal.
Enquanto praticam essa política, Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, propõem a privatização da empresa como “solução”.
A ideia do governador do Maranhão é compartilhada pelo líder da Oposição na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).
Molon disse pelas redes sociais que o “novo aumento no preço da gasolina é resultado da política econômica de Bolsonaro e Guedes, que, em benefício de poucos, castiga o povo”.
“Não é só o combustível que sobe, sobem também os preços do arroz, da luz, da roupa…”, arrematou o parlamentar.
O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) também criticou a política de Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, que faz sofrer a população e a Petrobrás.
“Você pagando mais de R$ 7 na gasolina e a Petrobrás distribuindo R$ 63,4 BILHÕES aos acionistas. Combustível caro prejudica todo mundo, principalmente os mais pobres, porque sobe o preço da comida. Queremos a Petrobras lucrativa, mas não às custas da miséria do povo”, escreveu.
Em agosto já haviam sido prometidos R$ 31,6 bilhões que, somados aos R$ 31,8 bilhões, anunciados na quinta-feira (28), totalizam R$ 63,4 bilhões em antecipação de proventos relativos ao exercício de 2021.