Mais de 50% dos funcionários do Banco Central (BC) aderiram à paralisação virtual da categoria na manhã desta quarta-feira (9), por reajuste salarial.
Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), essa foi mais uma “paralisação de advertência” e contra “o segregacionismo salarial do governo federal”.
O sindicato considera que a paralisação “foi um sucesso” e afirma que a próxima já está marcada para o dia 24 de fevereiro.
“Para a nova paralisação no BC de 24/2, queremos adesão de no mínimo 70% dos servidores e no mínimo 70% de adesão a listas de entrega e de não-assunção das comissões (alguns serviços poderão ser interrompidos, mas não podemos dizer ainda quais, pois isso atrapalharia a organização do movimento”, afirmou o presidente do Sinal, Fábio Faiad, lembrando que não há intenção de prejudicar serviços essenciais.
O presidente do Sinal relata que, diante do movimento da categoria, com atos, paralisações e entrega de cargos comissionados desde dezembro, “já houve algum avanço” nas negociações da entidade com o presidente BC, Roberto Campos Neto, aos pleitos da categoria de reestruturação de carreira, mas, segundo ele, em relação a reajuste há “jogo duro”.
A categoria reivindica que haja similaridade de tratamento aos funcionários do BC diante da sinalização de reajuste aos policiais, feita por Bolsonaro em dezembro do ano passado.
“Já demos um recado claro ao Governo: reajuste agora ou greve em março!”, disse Fábio Faiad.