A gasolina já é vendida a R$ 8,399, e o diesel a R$ 7,98, após o mega-aumento nos preços dos combustíveis autorizado pelo governo Bolsonaro na semana passada.
Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que pesquisou os preços dos combustíveis em diversas regiões do país, do dia 13 a 18 de março.
Na média nacional, o preço da gasolina comum ficou em R$ 7,267 o litro. De acordo com a ANP, o valor mais alto da gasolina foi registrado na região Sudeste (R$ 8,399), seguido pelo Nordeste (R$ 8,390), Sul (R$ 8,290), Norte (R$ 8,100), e Centro-Oeste (R$ 7,999).
Já o preço médio nacional do diesel ficou em R$ 6,654 o litro. O custo mais alto do combustível foi encontrado na região Nordeste (R$ 7,980), seguido por Norte (R$ 7,800), Centro-Oeste (R$ 7,455), Sudeste (R$ 7,399), e Sul (R$ 7,299).
A Petrobrás, com o aval do governo, autorizou um reajuste de 18,8% no preço da gasolina e de 24,9% no preço do diesel, que começaram a valer para as distribuidoras no dia 11 deste mês.
Esses aumentos devem trazer mais impactos negativos na produção de alimentos e no transporte de mercadorias do país, fazendo com que a inflação, que acumula alta de 10,54% em 12 meses até fevereiro, continue em disparada e corroendo o poder de compra da população.
Os preços dos combustíveis no Brasil acumulam alta superior ao da inflação oficial: gasolina (+32,62%), diesel (+ 40,54%), etanol (+36,17%), gás de botijão de cozinha (+27,63), gás encanado (+26,36%) e gás veicular (38,41%).
Esses números do IBGE não contabilizam os recentes aumentos pela Petrobrás.