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O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) aceitou a decisão da Justiça para que a categoria encerre a paralisação iniciada na madrugada desta quarta-feira (29).
Após conquistarem o reajuste salarial de 12,47% após a última paralisação, no dia 14 de junho, os motoristas e cobradores de São Paulo cobravam o horário de almoço remunerado, a participação nos lucros (PLR), adequação de nomenclaturas e plano de carreiras do setor de manutenção, entre outras reivindicações que não foram atendidas pelos patrões. Em assembleia com 6 mil trabalhadores no dia 28, decidiram fazer esta nova paralisação até a conclusão das negociações sobre os outros itens da pauta.
Em julgamento do dissídio coletivo na tarde desta quarta-feira o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerou a greve abusiva, recomendando a volta imediata ao trabalho, mas concedeu a renovação da cláusula pré-existente do pagamento do adicional de 100% das horas extras, para além das primeiras duas horas.
Na audiência, a Justiça também definiu a aplicação de uma multa de R$ 100 mil ao Sindmotoristas, referente a dois dias de paralisação (14 e 29 de junho), além do desconto de um dia pela paralisação desta quarta-feira.
“Vamos respeitar o que foi determinado pela Justiça. A gente viu que o trabalhador saiu com ganho. O Tribunal concedeu os 100% da hora extra. Vamos colocar aqui a proposta que foi colocada pelo Tribunal”, afirmou o presidente licenciado do sindicato, Valdevan Noventa.