O general do Exército, Otávio Rêgo Barros, publicou um artigo defendendo que os vencedores das eleições “devem pregar a união” e os “vencidos reconhecer a derrota”.
Para ele, a eleição foi “decidida dentro dos princípios da democracia, elegendo presidente, governadores, senadores, deputados”.
“Não ocorreram enfrentamentos, cada eleitor dirigiu-se à urna eletrônica (tão contestada, mas eficiente na proteção e computação de cada escolha) e digitou seu voto de forma segura e secreta”.
Depois do resultado oficial, que elegeu Lula presidente com 50,9% dos votos, bolsonaristas passaram a interditar estradas em protesto. Nos grupos de Whatsapp e Telegram, pedem um golpe de Estado para que o candidato derrotado, Jair Bolsonaro, não saia do poder.
Rêgo Barros acredita que esses extremistas “serão serenados pela faina do dia a dia ou pelos instrumentos legais disponíveis e à mão do Estado”.
“O caminho aponta para o futuro e devemos continuar caminhando determinados. O toque de carga a ser ordenado pelas novas lideranças deverá colimar paz e justiça socias”, comentou.
“Vencedores devem pregar a união e vencidos reconhecer a derrota. A liturgia política exige essa postura dos contendores. Desse modo, um país se fortalece e avança na tessitura do tecido social harmônico”, defendeu o general.
Na segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) endossou a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias militares para “a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”.
O general, que foi porta-voz do governo Bolsonaro e foi exonerado após uma “fritura” feita pelos então aliados, afirmou que “esse país vai precisar se renovar. Vai precisar retomar o diálogo multilateral. Vai precisar fortalecer a defesa do meio ambiente. Vai precisar integrar as regiões e combater a xenofobia que se instalou”.
“Deverá encurtar a distância entre ricos e pobres. Equilibrar as decisões políticas entre o poder e o dever. Recolher alijados do convívio social e integrá-los novamente ao dia a dia da população”, acrescentou.
O país “refutará discursos que mantenham o maniqueísmo pretérito. Não permitirá a manutenção de uma luta eleitoral que já se findou. Abominará teorias da conspiração criadas para dar corpo à vontade de grupos alienados”, disse.
S O S
NÂO VOTEI NO ladrão!
Alienado são os que forçam o povo ser manipulado.
DEUS RETIRA SEUS NOMES DO LIVRO DOS MERITOS
Retira a Benção, e cai desprezo sobre vocês, covardes.
NOSSA VINGANÇA> DESPREZO.
Não, você votou no assassino. E ainda acha que Deus tem alguma coisa a ver com isso. Que a vida lhe dê alguma luz, irmão. Você está precisando.
AMÉM