Os governos de Pyongyang e Seul concordaram com a realização de uma nova rodada de reencontros familiares entre os dias 20 e 26 de agosto. A medida reunirá 100 pessoas de cada lado da fronteira, e será a primeira ocorrida nos últimos três anos.
“O mundo inteiro está maravilhado com os incríveis progressos entre o norte e o sul”, afirmou Pak Yong-il, líder da delegação da Coreia Popular durante a reunião ocorrida na sexta-feira (22). Durante o encontro, realizado no norte, no Monte Kumgang, Pak afirmou que “se nos separarmos severamente do passado infeliz e adquirirmos uma mentalidade forte para os novos tempos, a cooperação humanitária entre norte e sul florescerá”.
No mesmo sentido, Park Kyung-seo, líder da delegação da Coreia do Sul e presidente da Cruz Vermelha do país, disse ter esperanças de que as recentes conversações possam “resolver a dor da nossa nação”. Para as autoridades do país, estes reencontros familiares constituem uma “questão humanitária e de direitos humanos”, já que muitas destas pessoas estão com idade avançada, superior aos 80 anos.
Ao todo, entre os anos de 1958 e 2015, cerca de 20 reencontros familiares foram promovidos. Segundo uma estimativa do Ministério da Unificação sul-coreana, mais de 132 mil sul-coreanos se candidataram para as reuniões familiares, dos quais, ao menos 75 mil já faleceram.
Desde a divisão do país, entre norte e sul, pela intervenção estadunidense durante a guerra da Coreia, tais encontros constituem-se na única possibilidade dos coreanos reverem seus familiares.
Haverá alguma menção ao camarada Domenico Losurdo?