Os servidores da Secretaria do Tesouro Nacional e da Controladoria Geral da União (CGU) se somam aos funcionários do Banco Central em paralisação nacional convocada para amanhã (13). A greve parcial só serviços foi definida em assembleia geral na última terça-feira (6).
Em entrevista ao Congresso em Foco, o presidente interino do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), Daniel Lara, afirmou que o movimento servirá de “indicativo ao governo” de que os servidores estão unidos em torno da agenda que tenha no centro a valorização do funcionalismo.
“Dando continuidade ao calendário, nesta terça-feira, 13 de junho, e na quinta-feira, 15, das 14h às 18h, os servidores do Banco Central cruzarão os braços em protesto pela falta de encaminhamentos à pauta reivindicatória”, afirma o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).
Os servidores reivindicam um bônus baseado em critérios relacionados ao desempenho, já aplicado em outras carreiras de Estado, como na Advocacia Geral da União (AGU) e na Receita Federal, este último regulamentado em decreto publicado na última segunda-feira (5) pelo Governo Federal. Daniel enfatiza que não se trata de questionar os benefícios das outras categorias do funcionalismo, mas sim “que tenhamos o mesmo tratamento”.
Na próxima semana, as entidades realizam uma agenda de reuniões com o governo para tratar das reivindicações. Depois de uma rodada de diálogos, os servidores pretende levar a pauta ao Ministério da Gestão e Inovação. As categorias, junto com as demais carreiras típicas de Estado que compõem o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Tipicas do Estado (Fonacate), lançarão também a campanha salarial de 2023 no próximo dia 20 de junho.