A Mercedes-Benz anunciou que encerrará suas atividades em Campinas (SP), onde realiza manufatura e logística de produtos, com o objetivo de terceirizar a operação. Dos 505 trabalhadores, 305 serão demitidos, enquanto outros 200 da área administrativa serão transferidos para a sede, em São Bernardo do Campo (SP).
A empresa informou o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região a respeito de decisão na semana passada. Na segunda-feira (26), os trabalhadores entraram em greve em defesa dos empregos após assembleia, mantida até a sexta-feira (30).
Sidalino Orsi Júnior, presidente do Sindicato, afirmou que a Mercedes-Benz alegou que não tem como rever a situação, porém mostrou-se aberta para ouvir proposta do sindicato na semana que vem. Júnior, entretanto, afirmou que não aceitará as demissões dos 305 empregados. “Queremos encontrar alternativas que garantam a manutenção dos empregos”.
Para esta segunda-feira (3), estava prevista uma nova reunião entre o sindicato e trabalhadores para definir um calendário de manifestações. “Vamos para a rua. Vamos conversar com prefeito, governador e presidente. Já protocolamos pedidos em todas as esferas. A Mercedes-Benz recebeu muito dinheiro do Estado em isenções tributárias. Agora chegou a hora de cobrar isso com a manutenção dos 305 postos de trabalho”, enfatizou Sidalino.
O metalúrgico destacou que a montadora não possui problema econômico, pois o setor fatura, em média, R$ 15 milhões por dia. “É uma questão de reestruturação. Ela quer economizar na folha de pagamento e garantir o lucro favorecendo a precarização do trabalho”, denunciou.
Inaugurada em 1979, a fábrica do interior paulista chegou a empregar 8 mil profissionais à época em que produzia o ônibus completo. Quando passou a fabricar apenas chassis essa operação foi transferida a São Bernardo do Campo.
Podem espernear à vontade.
Decisão tomada pela multinacional e que nada fará em contrário.
A concorrência dos pesados estrangeiros acontece desde a época Collor para que os nacionais não se tornem monopólio.
Quer dizer, Dona Lúcia, que a senhora é a favor das multinacionais e contra o Brasil. Assim, não lhe importa que trabalhadores brasileiros fiquem desempregados. Até acha bom. Agora, só por curiosidade, quais são os “pesados” nacionais que podem se tornar monopólio? Nós não conhecemos nenhum. Veículos, só há um monopólio estrangeiro. E, se a Mercedes, que é alemã, sai do Brasil, pior, exatamente porque não há alternativa nacional.
Faz o L que passa….
Quer dizer que você acha que a culpa foi do Lula, e não da Mercedes? Cáspite! Papagaio!
Ué… Mas ter um ladrão capitaneando a latrina entupida não é bom motivo para ser ele o culpado de tudo?
Jornalismo abaixo do mediocre a gente vê por aqui.
Uai, leitor, o Bolsonaro não é mais presidente.
Desse jeito o Brasil ficará apenas com os sindicatos, pois as empresas estão minguando.
Faz o L.
Você sabe perfeitamente que não existem sindicatos sem empresas, pois os sindicatos são entidades que reúnem os trabalhadores das empresas. Portanto, comentários como o seu, constituem apenas uma provocação – e uma tentativa de atribuir o fechamento de empresas ao Lula, quando é evidente que a situação das indústrias foi violentamente afetada pela política de Bolsonaro e Guedes.