O governo exonerou um dos seguranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o coronel André Luis Cruz Correia, por participar de um grupo de WhatsApp que pregou golpe de Estado e ameaçou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Do grupo fazia parte ainda, entre outros, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Foi a Polícia Federal (PF) que descobriu a conexão e comunicou ao Planalto que mandou demitir o militar.
Correia chegou a acompanhar Lula à agendas internacionais, como na ida do presidente para a reunião dos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia, na Bélgica, em julho.
De acordo com o g1, a PF apurou que Correia, designado para a segurança de Lula em março, pediu a ajuda de Mauro Cid para ser realocado da Bahia para Brasília. Fontes do GSI indicam que foi uma consulta de disponibilidade de vagas na capital.
André Correia foi exonerado pelo GSI no dia 10 de agosto, em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).