![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Dia-dourado.jpg)
O Brasil nos jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, caminha para fazer história em sua melhor participação em jogos e um grande prospecto para as Olimpíadas de 2024, a ser realizada em Paris, na França. O Brasil atualmente tem 56 ouros, 59 pratas e 50 bronzes, totalizando 165 medalhas, o que consolida o país na segunda colocação no quadro geral de medalhas.
Somente nesta sexta-feira, com os resultados espetaculares no atletismo e na ginástica rítmica, o Brasil conquistou incríveis 10 medalhas de ouro.
A vela garantiu quatro medalhas para o Brasil nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Nesta sexta-feira (3), em Algarrobo, uma das subsedes do evento, os brasileiros deram um show nas regatas decisivas, as “medals races”, e faturaram três ouros e um bronze. Martine Grael e Kahena Kunze sagraram-se bicampeãs pan-americanas na classe 49er FX. Bruno Lobo também conquistou o bi, na Fórmula Kite. O terceiro ouro brasileiro veio com Mateus Isaac na IQFoil. Para completar, Maria do Socorro Reis garantiu o bronze na Fórmula Kite feminina.
Na última quinta-feira (2), o jovem Renan Gallina brilhou no Estádio Nacional de Santiago ao vencer nos 200m livre e no revezamento 4×100 do atletismo nos Jogos conquistando dois ouros, com um excelente desempenho, sem dar chances aos rivais em ambas as provas.
Em uma jornada em que a chuva deu trégua dando lugar ao sol, o paranaense de apenas 19 anos primeiro correu a prova individual, em um tempo de 20s37, deixando para trás o dominicano José Alnardo González (20s56) e Nadale Janeil Buntin, de São Cristóvão e Névis (20s79).
Gallina já tinha impressionado ao terminar com o melhor tempo nas semifinais, realizadas na quarta-feira.
Pouco tempo depois, ao lado de Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi e Erik Cardoso, Gallina correu fechando o revezamento de forma brilhante e sem dar chances aos rivais. O tempo da equipe foi de 38s68. Foram as primeiras medalhas Pan-Americana de Renan, que começou no salto em altura e é treinado por uma mulher.
Na ginástica rítmica, na quinta, o Brasil recuperou o posto de conjunto campeão dos Jogos Pan-Americanos. Cinco vezes seguidas ouro na prova mais importante, o all-around, que soma a nota das duas apresentações, o time tinha ficado com o bronze em Lima-2019.
As mulheres ganharam novamente o título, apesar de falha grave na prova mista. Depois de ter a melhor nota na prova de cinco arcos, o Brasil chegou à segunda metade da competição, como grande favorito a confirmar o ouro. Primeiro a se apresentar na série mista de fitas e bolas, deixou uma bola cair logo no início da coreografia.
Bastava o México acertar a série que o ouro iria para as mexicanas. Mas elas também erraram. Tiraram uma nota ainda pior e ficaram com 61,750, com a prata. Na mesma quinta, o Brasil fechou com uma dobradinha no individual geral com o Ouro para Bárbara Domingos e o Bronze para Maria Eduarda Alexandre.
Sexto no Mundial, o Brasil já estava classificado à Olimpíada e, por isso, não disputava a vaga pelo Pan. Aproveitou, inclusive, para poupar três das ginastas titulares no Mundial de Valência, na Espanha.
Diferente da Olimpíada, no Pan, além da prova que soma as notas de duas apresentações, há também distribuição de medalhas nas duas finais por aparelhos. Já nesta sexta (3), o Brasil seguiu dominando o topo do pódio da ginástica rítmica.
As brasileiras abriram as finais por aparelhos com duas dobradinhas. No arco, Maria Eduarda Alexandre ficou com ouro, e Bárbara Domingos foi prata . Babi voltou à quadra minutos depois para se tornar campeã da bola, e Geovanna Santos foi a segunda colocada, conquistando mais uma medalha para o Brasil em Santiago.
Campeã do individual geral do Pan e classificada para as Olimpíadas de Paris, Babi cravou suas duas séries do dia. Confirmou o favoritismo na bola com 33,000 pontos e cresceu duas posições no ranking do arco para ficar com a prata com 32,550 pontos. Ela vai ter a chance de chegar a cinco medalhas em Santiago no sábado, quando disputa as finais de maças e fita.
Promessa da ginástica rítmica brasileira, Duda já havia conquistado o bronze do individual geral no Chile. Aos 16 anos, tirou 32,700 pontos na final desta sexta e confirmou o favoritismo no arco, seu principal aparelho. Ela também vai estar nas finais de maças e fita.
Em sua única decisão por aparelhos, Geovanna Santos cravou sua série de bola e foi às lágrimas com os 31,650 pontos que lhe renderam a prata em Santiago.
No Triatlo, o atleta Miguel Hidalgo levou o ouro do Pan de Santiago. Na cidade litorânea de Viña del Mar, o brasileiro completou os 1.500m de natação, os 40km de bicicleta e os 10 km de corrida, em 1h46min08, um segundo à frente do americano Matthew McElroy. O pódio foi completado pelo mexicano Crisanto Grajales (1h46min11).
No wrestling, Giullia Penalber se sagrou campeã na categoria até 57kg estilo livre ao superar a canadense Hannah Taylor no desempate, após um empate de 6 a 6 nos dois rounds. Essa vitória marca a segunda vez em que o Brasil sobe ao lugar mais alto do pódio na modalidade em Jogos Pan-Americanos.
O primeiro e único ouro até então pertencia a Joice Silva, que venceu em Toronto-2015, na categoria até 58kg estilo livre.
A Vela garantiu quatro medalhas para o Brasil nos Jogos. Nesta sexta, em Algarrobo, uma das subsedes do evento, os brasileiros deram um show nas regatas decisivas, as “medals races”, e faturaram três ouros e um bronze.
Martine Grael e Kahena Kunze sagraram-se bicampeãs pan-americanas na classe 49er FX. Bruno Lobo também conquistou o bicampeonato, na Fórmula Kite.
O terceiro ouro brasileiro veio com Mateus Isaac na IQFoil. Para completar, Maria do Socorro Reis garantiu o bronze na Fórmula Kite feminina.