![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Design-sem-nome_20240317_191812_0000.png)
Um dia após a interrupção do fornecimento de energia e atraso de voos no aeroporto de Congonhas na sexta (15), a região da 25 de março no centro de São Paulo, área de maior comércio popular da América Latina, teve o fornecimento de energia interrompido por conta de um apagão da Enel, neste sábado (16).
Segundo a Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), a queda no fornecimento atingiu várias ruas na região, que é uma das mais movimentadas de São Paulo, especialmente aos sábados.
“As ruas estavam cheias de clientes e as lojas sem poder atendê-los. Sábado é o dia de maior movimento e cerca de 60% do comércio não estava funcionando”, critica Cláudia Urias, vice-diretora da Univinco. “Foi um prejuízo tremendo”, disse.
Entre as ruas atingidas, estão a Carlos de Souza Nazaré e a ladeira Porto Geral, além da rua 25 de Março, informou Urias. A alegação da Enel, responsável pelo serviço, é “que houve um problema na rede primária que fica na rua Florêncio de Abreu, o que afetou o restante do circuito”, citou a vice-diretora da Univinco.
Ela acrescentou que os comerciantes já estavam há meses enfrentado problema com as tomadas de tensão de 220 V. “Mas, hoje, além da voltagem de 220 V, que é praticamente a rede de funcionamento das lojas, também estamos com problema na tensão da tomada de 110 V”, informou.
“A falta de energia na região da 25 de Março tem causado sérios transtornos e prejuízos incalculáveis para os comerciantes e moradores locais. Este problema recorrente tem afetado a rotina de milhares de pessoas e empresas, gerando um impacto significativo na economia da área”, afirma Cláudia Urias.
Até as 20h39 de ontem, alguns endereços seguiam sem energia, como a Ladeira Porto Geral, Rua Boa Vista, Rua 25 de Março, entre outras, inclusive na região do Terminal de Ônibus Parque Dom Pedro, uma das paradas de maior fluxo na cidade.
Nesta sexta-feira (15), pousos e decolagens do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foram suspensos às 14h25 após falha de energia. Por volta de 15h50, a operação foi retomada e aeronaves voltaram a decolar.
Segundo a privatizada Enel, uma “ocorrência” na rede elétrica que abastece Congonhas causou a interrupção no fornecimento de energia.
Além dos atrasos nos voos e decolagens, os passageiros também enfrentaram outros transtornos como ficar por cerca de uma hora dentro da aeronave com o ar condicionando sem funcionar por falta de energia. Do lado de foram, os clientes também reclamaram do calor extremo no saguão por conta do equipamento desligado.
Na sexta, o Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo registrou 34,3oC, a temperatura mais alta do ano até àquele dia.