
Manifestantes em Londres protestaram exigindo para que seja imposta sanções contra Israel pelo genocídio que estão cometendo contra a população de Gaza através de bombardeios indiscriminados e bloqueios do envio de ajuda humanitária.
O parlamento britânico foi então cercado, na quarta-feira (4) pelos manifestantes que estavam carregando faixas vermelhas com escritas “Matar crianças de fome é uma linha vermelha”.
A ideia do protesto, organizado pela “Campanha de solidariedade pela Palestina”, foi o de fazer uma linha vermelha humanitária em torno do parlamento do Reino Unido, para exigir que parem de dar apoio político, diplomático e o envio de armamento ao estado genocida de Israel.
Cantando slogans de “Parem de armar Israel”, “Embargo total agora”, o protesto, que foi intitulado de “Linha Vermelha pela Palestina”, além do embargo de armas, eles pediram por sanções contra Tel Aviv, segunda maior cidade de Israel e o maior centro econômico do país.
Essa é apenas uma das várias manifestações que aconteceram no Reino Unidos nos últimos meses. O povo britânico, em sua maioria, quer uma resposta contra os crimes cometidos por Israel. De acordo com pesquisas de opinião, apenas 18% dos britânicos considera como proporcional as ações de Israel contra Gaza.
Dos que apoiam sanções contra Israel, 62% dos britânicos apoiam sanções como forma de pressionar Israel a parar de cometer genocídio, 65% apoiam embargo de armamentos e 60% apoiam o rompimento de acordos comerciais.
“Hoje estamos aqui para mostrar ao Parlamento a linha vermelha e reafirmar nossas demandas para impor imediatamente um embargo total de armas e sanções completas contra Israel,” disse Ben Jamal, um dos organizadores da manifestação.
“Nossa mensagem direta a Keir Starmer é: você diz que o que Israel está fazendo é intolerável e injustificável, mas continua a fornecer apoio militar, político e diplomático. Se a fome forçada de crianças não é sua linha vermelha, então o que é?”
“Hoje, milhares de pessoas vestidas de vermelho vieram aqui para dizer que as palavras não são mais suficientes. Exigimos ações concretas do governo para acabar com sua cumplicidade no genocídio israelense”, disse.