O senador Randolfe Rodrigues (AP), líder da Rede, afirmou nesta quarta-feira (11), em entrevista ao jornalista Tales Faria, que o ministro Sérgio Moro “perdeu as condições de permanecer à frente da pasta da Justiça”.
“O ministro chamuscou”, disse Randolfe, comentando as mensagens trocadas entre o então juiz e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato, reveladas pelo site The Intercept Brasil.
O senador afirmou que Moro não cometeu atos de corrupção, “mas cometeu outro de igual teor”.
“Na atuação como magistrado cometeu injustiça. Um magistrado cometer injustiça é um crime de igual teor quanto a corrupção. A corrupção é um crime gravíssimo, mas o fim do combate à corrupção não pode ser justificado por meios jurídicos não lícitos”, destacou.
“O erro original do ex-juiz foi atravessar o rubicão, quando trocou a magistratura pelo governo. Ele preferiu servir a governos. Resolveu promover a sua carreira, tentando ser no futuro, talvez, ministro do STF ou presidente da República”, explicou Randolfe.
“Ele cometeu dois fatos graves. O primeiro foi a atuação de juiz com a parte. E o segundo foi a atuação dele no pleito eleitoral, no processo eleitoral e, em seguida, assumindo uma vaga no governo daquele que se sagrou vitorioso”, prosseguiu o parlamentar, acrescentando que hoje Moro não conta com os 41 votos necessários caso fosse indicado para o Supremo Tribunal Federal.
O parlamentar critica a atuação de Sérgio Moro, mas diz que “não se pode jogar a banheira fora com o bebê dentro”.
“Eu não posso dizer que Eduardo Cunha é inocente, com os notórios acontecimentos. Eu não posso fingir que não assisti aquela sala cheia de dinheiro do Geddel Vieira Lima. Tem que separar o joio do trigo. Têm ações conduzidas pela Operação Lava Jato que precisam ter sequência”, afirma.
“Mas”, salienta o líder da Rede, “algumas investigações estão comprometidas. O que foi revelado compromete algumas investigações. Em relação ao presidente Lula é uma dessas. A interferência dele no processo eleitoral é outro. A atuação em conjunto com a parte compromete a atuação dele como juiz”.
Randolfe afirmou ainda que o presidente Bolsonaro “já rifou o ministro Moro há muito tempo”. Moro “já não é útil para as finalidades do governo”. Ele foi rifado “quando o Coaf foi para o Ministério da Economia”. “Bolsonaro nunca teve muitas simpatias”.
“O ministro Moro ir para o governo do presidente Bolsonaro eu acho que sempre foi um bom negócio para o governo Bolsonaro e foi um péssimo negócio para o ministro Moro”, disse ele.
“Agora o ministro está se tornando um peso para o governo de Jair Bolsonaro. Tanto é que o presidente nesses últimos dias falou sobre o episódio Neymar, se solidarizou com o MC, mandou para cá projeto de lei que desobriga multas em cadeirinha de criança, mas solidariedade ao Moro expressa, não o fez ainda”, observou o senador.
É MUITA POLEMICA EM TORNO DE FATOS EIVADOS DE NULIDADE E QUE TEM DIRECIONAMENTO PARA QUE A ESQUERDA FAÇAM ESTARDALHAÇO POLÍTICO A RESPEITO DOS ASSUNTOS. NÃO SE DEVERIA CONSIDERAR E NEM A IMPRENSA SE PRONUNCIAR SOBRE TAIS FATOS QUE VISAM SOMENTE SÉRGIO MORO, UM ILUSTRE MAGISTRADO E O ÚNCO HOMEM
NO PAÍS A CONDENAR UMA MONTANHA DE PESSOAS “PESSOAS ILUSTRES” E QUE AINDA DÃO ENTREVISTAS, QUANDO DEVIAM ESTAR NO BANGU 1 JUNTO COM ESCADINHA,BEIRA MAR E OUTROS, MAS LAMENTAVELMENTE,EXISTE
O TAL DO PRIVILÉGIO OU ENTÃO, ENTREVISTAR ESCADINHA BEIRA MAR E MARCOLA.
Nós somos inteiramente a favor dessa gente, a que você se refere, ir para a cadeia. Mas de acordo com a lei – e não transgredindo ela. Veja você que situação: essas transgressões podem fazer com que toda essa gente acabe livre e solta. Por que diabo, Moro não podia ter feito a mesma coisa que fez, sem transgredir o que ele sabia que é o sistema jurídico do país desde 1988? Aliás, se você nos permite, outra pergunta: por que Moro tinha de abandonar seu posto, como juiz em Curitiba, onde prestava grandes serviços ao país, para ser ministro do governo mais estúpido que este país já teve? A vaidade é fogo. E, leitor, não precisa gritar (escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar). Não é coisa de gente civilizada – nem coisa de gente segura daquilo que diz.
A lava ajato deve continuar firme e forte, no entanto, as investigações têm que ser dentro da lei respeitando a Constituição, ninguém está acima da lei, não pode ter dois pesos e duas medidas: que é uma expressão popular utilizada para indicar um ato injusto e desonesto, sem o uso da impacialidade ou isensão de juízos pessoais. Potanto, as conversas entre Moro, Dellagnol e agora o Fux em relação as investigações isto é ilícito sim.