Para a atriz e cineasta Angelina Jolie, nada justifica “as vidas inocentes perdidas no bombardeio da população civil em Gaza que não tem para onde ir, não tem acesso a alimentos ou água, não tem possibilidade de deixar o local e nem sequer tem o direito humano básico de atravessar uma fronteira para procurar refúgio”.
“Em razão do meu trabalho com os refugiados durante 20 anos, o meu foco está nas pessoas que são deslocadas em razão da violência em qualquer contexto. Gaza tem uma população com cerca de 2 milhões de pessoas (sendo metade delas crianças), que viveram sob um severo bloqueio durante quase duas décadas, além de décadas de deslocamento”, assinalou, no sábado, 28, a atriz que trabalhou esses anos todos com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, fazendo campanha em apoio às pessoas deslocadas à força em todo o mundo e ganhadora de um prêmio Oscar.
A HUMANIDADE EXIGE UM CESSAR-FOGO
“Os poucos caminhões de ajuda que estão entrando contêm apenas uma fração do que é necessário (sendo que eram entregues diariamente antes do atual conflito). Além disso, os bombardeios estão gerando, diariamente, novas necessidades humanitárias desesperadoras. A negação de ajuda, combustível e água está punindo o povo coletivamente. A humanidade exige um cessar-fogo imediato. As vidas palestinas e israelitas – e as vidas de todas as pessoas a nível mundial – são igualmente importantes”, salientou.
“Qualquer coisa que possa evitar a morte de vítimas civis e possa salvar vidas, deve ser feita. Como muitos outros, doei para os esforços de ajuda médica. Optei por apoiar o trabalho da organização Médicos sem Fronteiras e tenho acompanhado de perto os seus relatórios”, concluiu.
A atriz tem 14,6 milhões de seguidores na sua conta no Instagram que compartilham suas postagens em defesa dos Direitos Humanos em várias nações do planeta.
