Alexandre de Moraes agradeceu aos demais ministros do TSE. E apresentou balanço dos números de julgamentos e decisões proferidas neste ano
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, exaltou o trabalho da Corte Eleitoral no combate às notícias falsas durante o processo eleitoral em cerimônia de encerramento.
Ele afirmou que o processo mostrou, que “as redes sociais não são terras sem lei”.
“Uma outra marca, talvez a mais importante, é que a Justiça brasileira e o Tribunal Superior Eleitoral demonstraram que aqui no Brasil, as redes sociais não são terras sem lei”, destacou.
“Aqui no Brasil, as milícias digitais são combatidas, são apenadas. Não conseguiram e não conseguirão influenciar negativamente as eleições”, afirmou Moraes.
TRABALHO “COM ÊXITO”
Moraes agradeceu aos demais ministros do TSE, apresentou balanço dos números de julgamentos e decisões proferidas neste ano e disse que o trabalho foi encerrado “com êxito”.
“A Corte [Eleitoral] se mostrou unida, se mostrou um órgão colegiado, independentemente da divergência de opiniões, e isso faz parte de um órgão colegiado”, disse.
“Soube cumprir com êxito, com eficiência, com eficácia, com rapidez, celeridade, soube cumprir a sua competência de realização das eleições, de julgamento dos casos relacionados a candidaturas, para que tudo chegasse ao fim do período do ano judiciário a bom termo”, acrescentou o ministro.
FATO OU BOATO
A Justiça Eleitoral montou ums estrutura para combater a desinformação nas redes sociais.
A rede de checagem formada pelo TSE conta com a participação dos 27 TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) e de agências especializadas em análise de afirmações falsas sobre temas relacionados ao processo eleitoral, ao sistema eletrônico de votação e à Justiça Eleitoral.
Nas Eleições 2022, a parceria entre o tribunal e diversas organizações que atuam para desmentir boatos sobre o processo eleitoral foi renovada e faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação.
Ao todo, mais de 150 instituições participam do programa, como redes sociais, plataformas digitais, partidos políticos, instituições públicas e privadas e entidades profissionais, entre outras.
M. V.
