O presidente argentino Alberto Fernández anunciou, na sexta-feira (4) o início da produção no seu país da vacina Sputnik V.
Em uma conferência virtual com o presidente russo, Vladimir Putin, Fernández informou que “no próximo domingo um avião partirá de Moscou trazendo o princípio ativo para que tenha início de imediato da produção da vacina na Argentina”.
A Argentina foi o primeiro país da América Latina a homologar, em dezembro de 2020, o uso emergencial da vacina russa desenvolvida e produzida pelo Instituto Gamaleya.
“Estamos muito satisfeitos com as conquistas que temos alcançado com esta vacina porque milhões de argentinos viram suas vidas preservadas”, acrescentou Fernández.
A partir de agora, o laboratório privado argentino Richmond será encarregado da subdivisão e do envase da vacina. A produção inicial será de 1.000.000 de doses mensais e irá crescendo para chegar a 5.000.000 por mês ao fim de um ano.
A Argentina aplicou até o momento 10,4 milhões de doses da Sputnik, AstraZeneca e Sinopharm para sua população de 45 milhões de habitantes. Apesar das medidas de testagem e quarentena tem 3,8 milhões de infectados e perto de 80 mil falecidos. Apesar de resultados graves são melhores do que os obtidos pelo Brasil, que enfrenta o menosprezo deliberado pela gravidade da pandemia.
No esforço pela obtenção de mais vacinas, o governador da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof, anunciou a assinatura de um contrato com o laboratório da Índia, Bharat Biotech, para a aquisição de 10 milhões de doses da vacina Covaxin, que podem chegar a 15 milhões.
