Trabalhadores da Sabesp de Butucatu, sindicatos, parlamentares, moradores e o próprio prefeito da cidade realizaram uma grande mobilização na quinta-feira (12) contra os planos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de privatizar a empresa de saneamento que atua em 375 municípios do estado e garante saneamento e esgotamento sanitário para 30 milhões de paulistas.
Atendendo ao chamado do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e do Fórum de Entidades da Sabesp, os participantes fizeram um abraço simbólico na unidade da Sabesp do município.
“O ato realizado neste dia mostra que a cidade está ao lado da luta contra a privatização e reconhece os serviços prestados pela Sabesp. A companhia é lucrativa, oferece serviços de qualidade e entrega uma conta d’água com preços justos”, afirmou o presidente do Sintaema, José Faggian, denunciando as mentiras alardeadas pelo governador Tarcísio de Freitas para justificar a privatização da empresa.
O prefeito Mário Pardini, ex-superintendente da empresa, reafirmou mais uma vez seu repúdio ao projeto de privatização da Sabesp, e conclamou os prefeitos da região a fortalecerem a luta.
“Sempre fui contra a privatização da Sabesp e vou ser sempre desse jeito. A imensa maioria está unida aqui para trabalhar para que a Sabesp continue sendo pública”, disse Pardini. “Esse é um tema sensível e a gente tem que ter a sabedoria de aglutinar, não de espalhar. E unir em torno de um tema central, a não privatização da Sabesp”, afirmou.
Em setembro, o Sintaema e o Fórum de Entidades da Sabesp encaminharam uma carta aos prefeitos e também presidentes das câmaras municipais do Estado enumerando as desvantagens da privatização da Sabesp. Entre elas, o enfraquecimento e a perda de autonomia dos municípios.
