Jair Bolsonaro está literalmente atrapalhando o Brasil. Não toma medidas sérias sobre a pandemia do Covid-19 e, quando faz alguma coisa, é para atrapalhar. Numa reação às medidas adotadas por governadores em meio à crise do novo coronavírus no país, em especial o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ele editou na noite de sexta-feira (20) medidas e decretos para dizer que quem manda é ele.
Cobrado por estar se comportando no ritmo de um tartaruga, quando a realidade está exigindo muita ação dos governantes em todos os níveis, Bolsonaro baixou um decreto e uma medida provisória que visam basicamente restringir a ação dos governadores. Ninguém falou em bloquear estradas, mas ele insiste em afirmar que os executivos estaduais não estão preocupados com o abastecimento da população.
Ele fez questão de definir o que todos já sabiam. Ou seja, o que são serviços públicos e atividades essenciais. Ele determinou uma série de ações para garantir os insumos necessários à população. Como se os governadores estivessem empenhados em impedir a sua circulação. Não é verdade. todos estão preocupados com o abastecimento. Enquanto ele faz esse jogo de cena, os governadores, em sua grande maioria, estão agindo para proteger a população.
A medida provisória 926/2020 determina que qualquer restrição excepcional e temporária de locomoção interestadual e intermunicipal seja embasada em fundamentação técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o texto, caberá ainda ao presidente indicar quais os serviços públicos e atividades essenciais que deverão ter o exercício e funcionamento preservados em meio à pandemia.
Desprezando todo o cuidado que está sendo tomado pelas autoridades estaduais como São Paulo, Maranhão, Rio de Janeiro, Pernambuco e outros, o presidente baixou um decreto que veda, por exemplo, a restrição à “circulação de trabalhadores que possa afetar o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais, e de cargas de qualquer espécie que possam acarretar desabastecimento de gêneros necessários à população”. Como se os governadores não estivessem preocupados com essas questões.
Cálculos do Ministério da Economia indicam que a redução da Selic gerou, apenas no ano passado, uma economia de R$ 68,9 bilhões no serviço da dívida. O montante é superior a todo o investimento feito pelo governo federal em 2019, de R$ 56,6 bilhões. Em quatro anos, até 2022, sem mudanças nas condições, essa economia seria de R$ 417,6 bilhões, sendo R$ 120 bilhões só neste ano…. – Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/02/10/corte-da-selic-faz-governo-economizar-r-689-bi-com-juros-da-divida-publica.htm?cmpid=https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/02/10/corte-da-selic-faz-governo-economizar-r-689-bi-com-juros-da-divida-publica.htm
Os sacanas baixam a taxa de juros, mas usam a economia com juros para pagar a dívida e não investem no incentivo à produção e geração de empregos, ou, agora, no combate ao Covid-19 e numa ajuda descente aos desempregados, na apoio às populações mais vulneráveis e com maiores dificuldades ou até impossibilidade de quarentena e confinamento em barracos, concentrados aos milhões nas periferias das capitais.
Gostei da matéria, isso faz o povo acordar pra nossa realidade, espero pq oh povo difícil de entender os fatos.mm