Lula disse, em programa eleitoral na TV, que Jair Bolsonaro é “ruim de serviço”, trabalhando, em média, menos de 4h por dia e que seu governo foi um “desastre na economia”, deixando “a fome voltar ao Brasil”.
“Você não contrata alguém que não sabe dirigir para ser motorista. Você não chama alguém que não sabe consertar para resolver um problema, nem vai em um cabeleireiro que não sabe cortar cabelo. Por isso, não dá para manter um presidente que é ruim de serviço”, falou o programa de Lula.
“Bolsonaro foi desumano na pandemia, um desastre na economia, deixou a fome voltar ao Brasil e trabalha, em média, menos de 4 horas por dia”, apontou.
Uma outra propaganda mostra um respirador enquanto passa falas de Bolsonaro sobre a pandemia de Covid-19, como quando falou que o coronavírus estava “sendo superdimensionado” e quando chamou a doença de “gripezinha”.
Também mostra Bolsonaro falando “eu não sou coveiro”, “vai comprar vacina? Só se for na casa da sua mãe”.
A propaganda encerra dizendo que “Bolsonaro debochou da pandemia que matou mais de 680 mil brasileiros. 400 mil vidas poderiam ter sido salvas”.
ECONOMIA E CORRUPÇÃO
O ex-presidente Lula falou que pretende valorizar o salário mínimo com aumentos acima da inflação, coisa que Bolsonaro não fez. Jair Bolsonaro será o primeiro presidente desde o Plano Real a sair do governo deixando o salário mínimo com um poder de compra inferior ao de antes.
Lula apresentou como proposta “aumento do salário mínimo sempre acima da inflação”, “investir em grandes obras, inclusive no Minha Casa, Minha Vida, gerando milhões de empregos” e programas para as pessoas limparem seus nomes no SPC e no Serasa.
“Você dá um incentivo ao pobre e ele vira um consumidor. O consumidor vai a uma loja, a um bar, a uma padaria. Essa padaria tem que comprar mais pão, seja numa agricultura, seja numa fábrica. A fábrica gera emprego, a agricultura gera emprego… Daqui a pouco tem uma dinâmica positiva na sociedade”, explicou.
Lula também disse que Jair Bolsonaro deve explicações sobre os escândalos de corrupção em seu governo e em sua família.
“Como Bolsonaro explica a corrupção no Ministério da Educação, que trocava verbas públicas por barras de ouro? Como ele explica decretar sigilos de 100 anos em diversos escândalos do seu governo?”, indagou.
“Como ele explica o caso das rachadinhas? Como ele explica que sua família comprou 51 imóveis pagando em dinheiro vivo? Bolsonaro não engana, é um escândalo tamanho família”, completou.