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O líder do MTST e da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos (PSol), afirmou que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, “não estão preocupados em ampliar para melhorar a vida do povo” e que a proposta de Auxílio Brasil de R$ 400 é “oportunismo eleitoreiro”.
“Não existe qualquer projeto de desenvolvimento para o país, de reconstrução e de saída da crise. A única coisa que o Bolsonaro quer, desesperadamente, é ampliar as suas possibilidades de reeleição para fugir da cadeia. E o Paulo Guedes só quer manter o seu emprego, a qualquer custo”, avaliou Boulos em vídeo nas redes sociais.
“Para tentar a reeleição, o Bolsonaro quer aumentar o Bolsa Família para R$ 400, mas ele não disse até aqui quantos vão ser os beneficiários, por quanto tempo, quais vão ser os critérios. Na verdade, ele está jogando para a platéia”, continuou o líder do PSol.
“Até a velhinha de Taubaté sabe que o Bolsonaro e o Paulo Guedes não estão preocupados com a vida do povo, com o desemprego. Tanto é que cortaram o auxílio emergencial no pior momento da pandemia”, denunciou.
“Não estão fazendo nada para combater a fome quando o povo está correndo atrás de caminhão de lixo para pegar resto. Foram eles, inclusive, que vetaram a distribuição de absorvente para mulheres pobres. São eles que sempre se curvaram, desde o início do governo, aos interesses sagrados do Deus mercado”, acrescentou.
Junto com o Auxílio Brasil, Bolsonaro e Guedes inventaram outro “puxadinho”, que é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. “É uma forma de tirar do teto de gastos o que a União tem que pagar de dívidas que já foram reconhecidas pela Justiça”, explicou Guilherme Boulos.
A proposta foi rejeitada pela oposição ao governo e tem sofrido resistência em partidos como MDB, PSDB e PL. Por conta da resistência, sua votação já foi adiada três vezes.