“Bolsonaro não passa de um parasita e atua como o chupim”, diz Paulo Pimenta

Chupim é um pássaro que, assim como Bolsonaro, não faz nada que preste e se aproveita dos outros (Fotomontagem HP)

Em meio a mais escândalos na família, o oportunista fez uma tentativa ridícula de pegar carona na repatriação de brasileiros da Faixa de Gaza

Chafurdado em escândalos trazidos à tona por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, como o envolvimento do filho e da mulher na trama golpista e de ter autorizado a venda das joias desviadas do poder púbico, Bolsonaro fez uma tentativa ridícula de pegar carona na repatriação de brasileiros da Faixa de Gaza.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, não perdoou. “Bolsonaro está agindo como um chupim”, disse ele, em vídeo divulgado nesta sexta-feira (10) em suas redes sociais. Ele explicou que “chupim” é um pássaro parasita e oportunista que quer tirar vantagem usando o trabalho dos outros.

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Sorrateiramente, o chupim deixa seus ovos no ninho de aves de outras espécies, para que elas choquem e alimentem seus filhotes.

É exatamente assim que Bolsonaro está agindo em relação à operação exitosa de repatriação dos brasileiros da zona de conflito no Oriente Médio. Se reuniu com o embaixador de Israel para atacar o governo brasileiro. Depois mandou sua milícia espalhar que ele tinha alguma coisa a ver com a libertação dos brasileiros. Ele já tinha feito isso quando estava no Planalto. Reuniu embaixadores para atacar o Brasil.

Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro de 2023, disse o ministro, o Brasil realizou 9 voos de repatriação de brasileiros que estavam em Israel. Ao todo, foram 1.445 pessoas e 53 animais de estimação trazidos ao Brasil, segundo dados do governo. Um grupo de 34 brasileiros está em Gaza, aguardando para cruzar a fronteira com o Egito.

O ministro Pimenta condenou a atitude de Bolsonaro que, com essas manobras ridículas, só está atrapalhando a volta dos brasileiros. “Não enviou oxigênio para Manaus quando nosso povo estava sufocando. Não queria repatriar brasileiros na China em meio a uma pandemia porque custava caro. Abandonou brasileiros na Ucrânia e orientou que saíssem ‘por meios próprios’. E agora quer dar um golpe no trabalho do presidente Lula. Xô, chupim!”, escreveu o ministro na legenda.