Seguidores e seguranças aplaudem e população bate panela contra o irresponsável
Se havia alguma dúvida de que Jair Messias Bolsonaro é um sabotador da saúde do povo e trabalha pela morte dos brasileiros, seu “passeio” afrontoso pelas ruas do setor comercial de Brasília na manhã desta sexta-feira (10), é a prova de sua intenção criminosa.
Não é à toa que a população, mais uma vez, reagiu batendo panelas e chamando Bolsonaro de assassino. Já tinha feito isso na véspera. Os únicos que o apoiam esses absurdos são os fieis seguidores e seus seguranças.
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Bolsonaro acha pouco os quase mil brasileiros mortos pelo coronavírus em todo o país. Ele não vê problema nenhum nesse número ou que ele seja multiplicado por muito. Aliás, é o que ele quer. “Alguns vão morrer, mas é assim mesmo”, disse ele, há alguns dias, em frente ao Palácio do Alvorada.
Ele primeiro foi ao Hospital das Forças Armadas (HFA), depois a uma farmácia no setor Sudoeste e, por fim, a um prédio residencial, na mesma região. Os milhões de brasileiros que estão se sacrificando na quarentena em defesa de sua vida e de seus entes queridos não podem ser desrespeitados dessa forma.
Brasília está entre as cinco cidades com alto risco de explosão da epidemia. Sua estrutura de saúde, assim como a do Brasil inteiro, não está capacitada para atender a uma demanda explosiva, que ocorrerá se as medidas de proteção da população forem afrouxadas como quer Bolsonaro.
Milhares de pessoas morrerão por falta de leitos de UTI e de respiradores. Todos estão correndo contra o tempo na busca por mais estrutura e, enquanto isso, Bolsonaro está criminosamente insuflando a população a se aglomerar nas ruas, acelerando a expansão da epidemia.
O Ministério da Saúde, seguindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ressalta diariamente a necessidade de as pessoas ficarem em casa e não saírem a não ser para alguma atividade essencial.
A medida é fundamental, de acordo com as autoridades, para desacelerar a contaminação por coronavírus e aliviar o impacto sobre o sistema de saúde. Bolsonaro, por sua vez, faz o contrário e chama a população a se infectar. Ele é o único chefe de estado no mundo que está trabalhando pela morte de sua população.