Manifestação denominada “Echente no Brooklin pela Palestina”, ocupou as avenidas novaiorquinas no cruzamento da 5ª Avenida com a 72ª
O clamor de “Palestina Livre” ecoou nas ruas do Brooklin, Nova Iorque, quando milhares tomaram as ruas do bairro neste sábado, 21. Os manifestantes também exigiram um imediato cessar-fogo e a entrada já de víveres, água, assim com o fornecimento de combustível e eletricidade ao enclave palestino de Gaza.
Com a manifestação, a 5ª Avenida foi ocupada à altura da 72ª Avenida, no ato denominado “Enchente no Brooklin pela Palestina”.
Enquanto o exército israelense de apartheid e ocupação anuncia a escalada com invasão por terra na Faixa de Gaza, o manifestante Azid Rena expôs a razão para sua participação, de forma simples de direta: “Estamos aqui para erguer a nossa voz”.
Rena veio para o ato com seus filhos para “ensinar a eles sobre a crise no Oriente Médio, quando muitos em Gaza não têm nem água para beber”.
“É devastador ver aquilo, os vídeos que vão surgindo! As pessoas deveriam poder viver livres, com água, direito à ajuda humanitária que deve chegar para atender às necessidades dos moradores de Gaza”, protestou Rena.
“Israel deve parar com isso, com o bombardeio, também defendo a devolução de 100% dos reféns dos dois lados”, acrescentou.
Até agora, o número de mortos já ultrapassa 4.000, provocados pelos bombardeios incessantes de Israel desde o dia 7 de outubro.
Os manifestantes resistiram à ordem policial para encerrarem mais cedo o protesto e desimpedirem as avenidas novaiorquinas. Mais de 100 foram detidos pelos policiais.
Entre as organizações que convocaram o ato deste sábado, a comandada por palestinos denominada “Durante a nossa existência”. A presidente da entidade, Nerdeen Kiswani, declarou: “Claro que nós apoiamos a entrada de ajuda humanitária aos palestinos, mas isso não basta. Exigimos a suspensão dos bombardeios imediatamente”.
Na manifestação estava presente um grupo de judeus que apoiam a causa palestina e repudiam o ataque israelense a Gaza.
Outro grande ato aconteceu, no mesmo dia de sábado, na cidade de Minesota. Manifestantes também se concentraram diante do escritório da ex-presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, demandando apoio dos EUA a um imediato cessar-fogo.
