Nesta segunda-feira (30), o Instituto Butantan entregou mais de 10 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde.
Este é o maior lote de vacina já enviado de uma única vez ao Plano Nacional de Imunização (PNI) desde o início da campanha de vacinação contra Covid-19 no país.
“Hoje é um dia histórico, é a maior entrega de vacinas do Butantan. Um orgulho para o Estado de São Paulo, um orgulho para o Instituto Butantan, estarmos entregando hoje, em uma única leva, 10 milhões de doses da vacina para o Ministério da Saúde, que por sua vez fará a distribuição, espero que de imediato, para todos os estados brasileiros”, disse o governador de São Paulo, João Doria, em nota.
A entrega do lote recorde foi acompanhada pelo diretor presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, pelo Secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e pela Coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula.
Com a entrega dessas 10 milhões de doses, o Instituto Butantan atinge a marca de 92,8 milhões de vacinas entregues ao governo federal e está prestes a concluir o contrato firmado com o Ministério da Saúde, chegando a 92% das 100 milhões de doses contratadas pela pasta para a vacinação dos brasileiros.
A primeira parte do contrato, de 46 milhões de doses, foi concluída em 12 de maio. Já a segunda parte do contrato de 54 milhões de doses tinha data para conclusão de entrega em 30 de setembro, mas o governo de São Paulo vinha afirmando que concluiria até 31 de Setembro.
Na coletiva desta segunda, Dimas Covas afirmou que o contrato com o Ministério da Saúde será concluído dentro do prazo, mas a decisão de antecipar o prazo para até o dia 31 de agosto será mantida.
“Ainda essa semana haverá uma liberação de doses e nós vamos atender o ministério e os estados que tenham necessidade da vacina. Nós vamos compatibilizar os cronogramas e vamos fazer a entrega para todos que têm contrato”, afirmou o presidente do Butantan.
“Não entregaremos as 54 milhões de doses até amanhã. Nós estamos reprogramando as entregas em virtude de dois fatos. O primeiro fato foi a própria manifestação do Ministério [da Saúde], que excluiu a vacina como sendo a vacina para a terceira dose. Então, isso muda um pouco a programação. Nós estamos reprogramando porque nós temos outros contratos a serem atendidos, outros estados, outros países, então nós estamos reprogramando, não vamos realizar as entregas das 54 milhões”, declarou Covas.
“Temos neste momento 13 milhões de doses no Brasil em processamento. Temos liberação quase que diária e estamos reprogramando as entregas porque temos outros contratos a serem concluídos, outros estados e outros países”, completou.