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As centrais sindicais divulgaram nota conjunta, nesta quinta-feira (17), repudiando a General Motors (GM) pela demissão dos sindicalistas Luiz Carlos Prates, o Mancha, dirigente da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular CSP (Conlutas) e Gilvan Miranda Landim, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP)
As entidades denunciam a medida como “arbitrária e antissindical”, ressaltando que os trabalhadores gozam do direito à estabilidade no emprego por serem dirigentes sindicais.
“Essa demissão viola frontalmente o artigo 8° da Constituição Federal, bem como a Convenção 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), do qual o Brasil é signatário, e garantem a liberdade e o direito à organização sindical”, diz a nota.
Mancha é metalúrgico da GM há 35 anos e foi surpreendido pela direção da fábrica quando retomou, recentemente, sua função na empresa. Denunciando a decisão da multinacional, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos enviou uma notificação extrajudicial ao diretor de relações trabalhistas da GM, exigindo o cancelamento imediato da demissão.
No mesmo sentido, o documento assinado pelos presidentes das centrais defende que seja respeitado o “direito de liberdade sindical, às convenções da OIT, o fim da perseguição política e práticas antissindicais”. “Nos solidarizamos com o companheiro Mancha, reivindicamos o imediato cancelamento desta demissão e nos colocamos à disposição para intervir no sentido de superação deste impasse”, conclui a nota.
Além de dirigir inúmeras mobilizações e greves em defesa dos trabalhadores da GM, Mancha é uma conhecida figura do movimento sindical, tanto por seus pares, quanto pela empresa, uma vez que atuou diretamente em negociações com a fábrica, nas campanhas salariais e de PLR. Mancha também atuou como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos em diversas gestões.
As centrais sindicais divulgaram nota conjunta, nesta quinta-feira (17), repudiando a General Motors (GM) pela demissão dos sindicalistas Luiz Carlos Prates, o Mancha, dirigente da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular CSP (Conlutas) e Gilvan Miranda Landim, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP)
As entidades denunciam a medida como “arbitrária e antissindical”, ressaltando que os trabalhadores gozam do direito à estabilidade no emprego por serem dirigentes sindicais.
“Essa demissão viola frontalmente o artigo 8° da Constituição Federal, bem como a Convenção 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), do qual o Brasil é signatário, e garantem a liberdade e o direito à organização sindical”, diz a nota.