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Em nota divulgada nesta terça-feira (1), as Centrais Sindicais afirmam que o país não pode aceitar “que setores políticos isolados do bolsonarismo tentem, numa estratégia golpista e antidemocrática, submeter a sociedade brasileira através de tumultos, bloqueios de rodovias e outras manifestações sem respaldo político e popular”.
“O segundo turno das eleições de 2022 ficará marcado na história do Brasil como o momento em que a democracia, a busca pela paz, pela justiça social e a normalidade política retornam pela vontade legítima e soberana do povo brasileiro”, afirmam as entidades, reiterando que as eleições em todo Brasil “foram legítimas, democráticas, transparentes e reconhecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, e que, portanto, “todos devem se submeter à vontade soberana do povo e do eleitorado”.
Na nota, as Centrais também condenam a “inaceitável e criminosa posição adotada por setores partidarizados dos órgãos de segurança – em especial da PRF (Polícia Rodoviária Federal) – que prevaricam no cumprimento de suas funções e obrigações legais e constitucionais”.
E convocam as autoridades e as instituições democráticas a tomarem medidas urgentes: “Conclamamos urgentemente que os governos federal e estaduais, as instituições democráticas, em todas as formas da Lei, adotem todas as providências para o retorno da normalidade e para garantir o respeito à democracia e ao resultado das eleições.”
E alertam para que o movimento sindical não aceite provocações e radicalismos e “reforcem a importância do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) na busca de soluções republicanas”.
“Estaremos vigilantes para garantir o respeito à democracia e o resultado das eleições”, afirmam.
Assinam o documento os presidentes da CUT, Sergio Nobre; da Força Sindical, Miguel Torres; da CTB, Adilson Araújo; da UGT, Ricardo Patah; da NCST, Moacyr Roberto Tesch; e Antônio Neto, da CSB.