Presidida por Xi Jinping, reunião de fim de ano do PC da China estabelece diretrizes que incluem “uma política fiscal mais proativa e monetária mais solta, de forma a expandir vigorosamente a demanda interna”
O Birô Político do Partido Comunista da China, decide orientar o governo a adotar medidas que estimulem o crescimento econômico do país. Entre as anunciadas, “estimular vigorosamente o consumo, melhorar a eficiência do investimento e expandir a demanda interna em todas as frentes”.
As diretrizes foram adotadas em reunião presidida pelo secretário-geral, Xi Jinping, e incluem ainda tarefas tais como “uma política fiscal proativa e mais solta do ponto de vista monetário”.
De tal forma que “se desenvolvam os instrumentos de informática, fortaleça ajustes anti-recessivos não convencionais, que as decisões macroeconômicas sejam guiadas por uma visão de avanço, orientadas, objetivas e efetivas”.
No encontro se afirmou que houve o cumprimento de todos os objetivos definidos para 2024.
A reunião também abordou o fortalecimento do combate à corrupção.
“Em termos de aumento do apoio político para ajudar a estabilizar o crescimento e liberar todo o potencial do mercado doméstico, há um sinal muito forte. Isso será muito eficaz para aumentar a confiança do mercado”, disse o professor Cong Yi da Escola de Administração de Tianjin. Cong está otimista que a medidas políticas vão melhorar as expectativas do mercado levando a efeitos positivos no desenvolvimento da economia chinesa.
“A demanda doméstica traz um enorme potencial. À medida que as medidas políticas entrarem em vigor a esse respeito, será uma das maneiras mais eficazes de combater os desafios externos”, completou.
Neste ano, nos três primeiros trimestres, o PIB da China cresceu 4,8% se comparado com 2023 durante o mesmo período. A meta do governo da China de crescimento do PIB para 2024, era de cerca 5%. Através de várias medidas econômicas, o governo chinês se sente confiante em atingir essa meta para 2024.
“No geral, está claro que políticas macro mais proativas e eficazes serão implementadas no próximo ano”, disse o professor Wang Yiwei, da Escola de Relações Internacionais da Universidade Renmin da China. Segundo Wang, a adoção de uma “política monetária moderadamente solta” irá deixar a China preparada para enfrentar um ambiente internacional mais hostil.
“Há uma base sólida para a economia da China no próximo ano, e a tendência geral será relativamente sólida e vários setores permanecerão estáveis”, disse Bian Yongzu, editor-chefe adjunto executivo da revista Modernização da Gestão da Associação Chinesa de Ciência e Tecnologia.
“Como uma economia de grandes dimensões, o consumo da China desempenha um papel crítico. Aumentar o consumo trará mais oportunidades de desenvolvimento. Espero que a economia mantenha uma tendência de desenvolvimento sólida e estável no próximo ano”, finalizou Yongzu.
