Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês manifestou nesta sexta-feira (13) “congratulações” a Joe Biden e Kamala Harris pela vitória nas eleições e expresso o respeito de seu país “pela escolha do povo americano”.
“Estendemos congratulações ao Sr. Biden e a Sra. Harris, e também compreendemos que o resultado da eleição nos EUA será decidido de acordo com as leis e procedimentos dos EUA”, assinalou Wang Wenbin, durante conferência de imprensa.
Wang acrescentou que congratulações dos líderes chineses serão enviadas assim que os resultados oficiais sejam divulgados.
Em eleições anteriores, congratulações da presidência da China eram manifestadas tão logo o candidato oponente fizesse a declaração concedendo ter sido derrotado e o eleito então declarasse a vitória, como é da liturgia eleitoral norte-americana. O que Trump vem se recusando a fazer. As congratulações da China imediatamente repercutiram na mídia norte-americana.
As congratulações chinesas a Biden foram apresentadas no dia seguinte da mais recente provocação do atual secretário de Estado Mike Pompeo a Pequim, negando que Taiwan faça parte do território chinês, o que é essencialmente o que define o Princípio de ‘Uma Só China’, esteio das relações sinoamericanas desde o restabelecimento das relações diplomáticas no governo Carter.
O reconhecimento chinês vem se somar aos parabéns já enviados a Biden por muitos líderes mundiais, inclusive o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
PAPA FRANCISCO
O Papa Francisco falou por telefone com o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, na quinta-feira para dar-lhe “bênçãos e parabéns” por sua vitória, como divulgou a equipe de transição do democrata. Biden é o segundo católico eleito para a presidência dos EUA, o primeiro foi John F. Kennedy, em 1960.
“O presidente eleito agradeceu a Sua Santidade por estender suas bênçãos e parabéns e notou seu apreço pela liderança de Sua Santidade na promoção da paz, reconciliação e laços comuns da humanidade em todo o mundo”, de acordo com o escritório de Biden.
Biden “expressou o desejo de trabalharem juntos com base na crença compartilhada na dignidade e na igualdade de toda a humanidade em questões como a atenção aos marginalizados e pobres, a gestão da crise climática, e a recepção e integração de imigrantes e refugiados nas nossas comunidades”.
