“No primeiro dia de governo, se eu for eleito, vou publicar um edital dizendo que vai acabar a PPI (Politica de Paridade de Importação)”, disse o presidenciável
No mesmo dia em que o ex-presidente Lula sinalizou que pretende mudar a política de preços da Petrobrás, o presidenciável do PDT, ex-governador Ciro Gomes, também criticou a insistência do governo Bolsonaro em manter essa política desastrosa que atrela os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha ao dólar e ao mercado internacional.
“O que podemos fazer”, disse o ex-governador, “é, no primeiro dia de governo, se eu for eleito, publicar um edital dizendo que vai acabar a PPI (Politica de Paridade de Importação)”, disse Ciro Gomes, em entrevista à Radio Capital FM. Assim como Lula, Ciro também já se manifestou contra a privatização da Petrobrás, proposta defendida pelo ministro Paulo Guedes.
“A Petrobrás doravante”, acrescentou Ciro, “vai cobrar o custo de produção mais um lucro em linha com as petroleiras internacionais. Que lucro é esse? Eu também calculei. Se você pegar a British Petroleum, a Total francesa ou a Texas Co, norte americana, o lucro delas médio é de 6% ao ano. A Petrobrás está mandando nas costas do caminhoneiro brasileiro 38%”, observou.
Ciro garante que isso não é um erro. “O que é que essa montanha de dinheiro, que é esse lucro especulativo, impune, que os políticos obrigaram a Petrobrás a fazer? Se transfere tudo como lucros e dividendos para meia dúzia de acionistas minoritários que são, de novo, os banqueiros do Brasil e seus sócios estrangeiros. Isso vai acabar no primeiro dia do meu governo”, garantiu o pré-candidato.
