O correspondente do Centro Palestino de Informações, WAFA, afirmou que caças israelenses dispararam vários mísseis contra uma mesquita em Nuseirat, na Faixa de Gaza, matando e ferindo dezenas de pessoas, principalmente mulheres e crianças.
A Wafa, acrescenta que 27 pessoas foram mortas em ataque a uma casa em Jabaliya, no norte da Faixa.
Pelo menos mais 40 pessoas foram mortas em ataques contra os bairros de Al-Qasab e Halima Al-Saadia. Ainda em Jabalia, uma padaria foi atingida.
Os aviões de guerra da ocupação também bombardearam uma casa a leste de Khan Younis, resultando na morte de 12 pessoas, além de dezenas de feridos, incluindo crianças e mulheres, enquanto prosseguem as buscas por pessoas enterradas sob os escombros. Várias pessoas foram mortas num ataque aéreo israelense contra uma casa em al-Mughraqa, a leste de Gaza.
Não há um número resultante da soma destas destruições, mas já ultrapassam 100 o número de mortos nesta quarta-feira, no primeiro dia depois deste morticínio no hospital Al Ahli, mundialmente repudiado. Também acontecem no dia em que a proposta brasileira de corredor humanitário foi vetada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU e logo depois do ministro israelense Ben Gvir dizer que, em Gaza, Israel só permitirá a entrada de bombas.
Na sua agressão contra Gaza, os aviões de guerra de ocupação destruíram completamente mais de 4.500 edifícios residenciais, incluindo 12.000 unidades habitacionais, enquanto cerca de 113.300 unidades habitacionais foram parcialmente danificadas, incluindo 8.190 casas que se tornaram inabitáveis.
O Ministério da Saúde disse que mais de 3.300 pessoas perdeam a vida pela máquina de morte israelense e 12.500 feridas desde o início da agressão a Gaza.
