O Conselho Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalharas do Brasil (CTB) reunido no último final de semana (13 e 14 de dezembro) aprovou um Plano de Ação, Resistência e Luta para o próximo período.
No documento aprovado no encontro, os sindicalistas denunciam a ofensiva do governo Bolsonaro contra a democracia, os direitos trabalhistas, e o ataque às organizações sindicais.
“A CTB deve tomar iniciativas próprias e participar das atividades unitárias com as demais centrais, os movimentos sociais e as forças democráticas e progressistas em defesa das liberdades democráticas, contra a criminalização das lutas sociais, a repressão e a violência policial no campo e nas cidades; contra a misoginia, a homofobia, o racismo, a intolerância religiosa e quaisquer formas de discriminação”, diz o documento.
Por unanimidade, também foi aprovada a fusão entre a CTB e a CGTB. Segundo a Central, “o processo de unificação será conduzido pelo Conselho Político e concluído no 5º Congresso da nossa Central, a ser realizado em 2021.
Para Adilson Araújo, presidente da CTB, “precisamos unir na defesa da democracia, da soberania e dos direitos. E nesse particular precisamos fortalecer a Constituição. Estão propondo mudanças decorrentes de uma máxima de que o custo da Constituição não cabe no orçamento da União. Para que possa prevalecer e fazer valer a importância [dos nossos direitos], creio que o caminho está dado e que este Conselho deve indicar uma estrada diferente de tudo que estamos assistindo. E com isso teremos motivos para celebrar”, concluiu Adilson.
