Senadores que integram a CPI da Pandemia atribuíram a marca de 600 mil mortos pela doença ao “descaso” do governo federal no enfrentamento da crise sanitária.
“Nem em nossos piores pesadelos poderíamos imaginar que, em menos de dois anos, tantos brasileiros chorariam seus mortos graças ao descaso de seus governantes, principalmente daqueles que ocupam o governo federal”, diz o início do texto.
O presidente do colegiado, Omar Aziz (DEM-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), que assinam a nota pública, reforçam que a CPI, “com seu trabalho técnico e baseado em fatos e evidências, conseguiu mostrar ao Brasil e ao mundo como o descaso, a negligência e a omissão do governo federal na aquisição de vacinas e a sua insistência em medicamentos sem eficácia comprovada contribuíram para agravar a pandemia”.
“No curso dessa dramática e impactante tragédia, nós aprendemos algumas coisas que devem ficar em definitivo na consciência dos brasileiros. Quando estão em jogo questões cruciais como o direito à vida e à saúde, não podem existir dois lados. Que isso fique de referência para os atuais mandatários e para as gerações que virão. Nosso país pode muito mais e poderá superar as piores crises se estiver sempre forte e unido”, diz outro trecho.
A manifestação também é assinada pelos senadores Otto Alencar, Tasso Jereissatti, Humberto Costa, Eduardo Braga, Alessandro Vieira, Rogério Carvalho, Simone Tebet, Eliziane Gama, Leila Barros, Zenaide Maia, Jean Paul Prates e Fabiano Contarato.
Veja na íntegra:
STJ
O ministro Humberto Martins Presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal divulgou nota nesta sexta-feira (8) em que afirma lamentar as mais de 600 mil vidas perdidas para a doença provocada pelo novo coronavírus em menos de dois anos de pandemia.
“O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Conselho da Justiça Federal (CJF) sentem profundamente pela triste marca de 600 mil vidas abreviadas pela pandemia. Neste momento, nos solidarizamos com cada família que sofre a dor da perda de uma pessoa amada para a Covid-19. Como atores do sistema de Justiça, seguimos alertas e vigilantes em nossa missão de oferecer respostas rápidas e seguras à cidadania brasileira em tempos de ansiedade e angústia”, diz o texto.
Veja na íntegra: