Documentos oficiais da Guarda Nacional da Ucrânia mostram que o país estava treinando combatentes e organizando uma criminosa ofensiva, que deveria ser realizada em março, contra a população do Donbass, onde ficam as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
Os documentos, datados de 22 de janeiro de 2022, são assinados por Nikolai Balan, que era comandante da Guarda Nacional da Ucrânia. Ele deixou o cargo pouco depois de assinar os papéis.
A ordem era dirigida aos chefes da Guarda Nacional do norte de Kiev, sul de Odessa e outras regiões e tinha detalhes de como organizar os batalhões.
Ainda em janeiro, deveriam ser transferidos para a região quatro blindados e trinta atiradores. Até o dia 5 de fevereiro os equipamentos militares deveriam ser transportados por via férrea para o Donbass.
Os documentos ainda pediam que os militares ucranianos passassem por um teste psicológico antes de ir para a batalha. Somente aqueles que estivesse psicologicamente aptos deveriam ser transferidos.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, que interceptou os documentos, “a operação especial militar anunciada pelo presidente da Federação Russa frustrou uma ofensiva em larga escala de grupos de ataque de tropas ucranianas nas Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk, que não são controladas por Kiev”.
Os documentos originais foram disponibilizados pela Rússia na internet.
A região do Donbass virou uma zona de conflito e perseguição depois do golpe de 2014, que depôs o presidente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovych. O golpe, apoiado pelos Estados Unidos e executado por grupos de extrema-direita e nazifascistas, teve forte apelo anti-Rússia causando grande dano às populações do Donbass. O Estado ucraniano passou a perseguir sistematicamente as populações da região que têm maior identidade com a cultura russa e onde a lingua russa chega a ser falada por mais de 90% da população.
Os grupos nazistas (Batalhão Azov e outros) foram destacados para realizar as perseguições e o extermínio.
Entre os pontos apresentados pela Rússia para que fosse iniciada a operação militar especial na Ucrânia está a autonomia e a preservação das populações das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
Putin avisou ao ocidente q não permitiria que a Ucrânia se aliasse a OTAN. Os americanos e europeus prometeram a Zelensky q se houvesse invasão russa no território ucraniano, os russos seriam rechaçados por eles. Porém, com a firme posição do estadista Putin que não se curva para ninguém ameaçou usar ogivas nucleares caso houvesse intervenção de países aliados ais EUA na guerra contra a Ucrânia. Os americanos se acovardaram com medo se enfrentar a poderosa Rússia.