“Até hoje, receberam a Sputnik V mais de 150 mil habitantes de Moscou”, afirmou o diretor do Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Alexander Gintsburg, nesta quinta-feira (10).
Alexander, que é diretor microbiologista e um dos desenvolvedores da Sputnik V, relatou, em entrevista, que há garantias de que a partir de janeiro a Rússia poderá produzir em larga escala.
No sábado (5), o país bateu mais um recorde de casos de covid19, mas foi o dia em que a vacinação no país deu a largada, com mais de 5 mil russos se inscrevendo para receber a vacina Sputnik V.
No dia 30 de novembro, a Rússia deu início ao processo de campanha de imunização para a população contra a Covid-19. Começando por Moscou, a vacinação com a Sputnik V, que foi desenvolvida no país e aprovada pelas autoridades da Rússia, tendo sido anunciado a sua eficácia em até 95%, segundo seus criadores.
Os critérios para esse primeiro grupo são as pessoas de 18 a 60 anos que apresentam riscos vigentes, como os profissionais do setor da saúde, educação e assistência social e que estejam devidamente cadastrados.
Na Rússia, nas últimas 24 horas, foram contabilizados 27.927 casos de infecção pelo coronavírus, deste total mais de 10 mil dos positivos se encontram em Moscou e São Petersburgo, as maiores cidades do país. No entanto, o Ministro da saúde Mikhail Murashko previu que até novembro do próximo ano mais de 70% do país estarão vacinados.
